Terminou, nesta segunda-feira (22) o leilão das ações da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp). Com isso, o governo do estado está abrindo mão do controle da empresa, criada há mais de 50 anos, e que agora passa a ser controlada pela iniciativa privada.
Com a privatização, o governo de SP passou a ter apenas 18% das ações. A Equatorial Energia, única empresa que concorreu nesse processo, será sua sócia, com 15% dos papéis da companhia. E caberá à Equatorial definir a maior parte do conselho da Sabesp e a presidência da companhia.
Todo esse processo rendeu muitas críticas e questionamentos no Supremo Tribunal Federal. Entre as principais está que a forma em que o processo foi colocado tirou a chance de participação de empresas com experiência de mercado e que uma ex-diretora da Equatorial participou do conselho que definiu a privatização da Sabesp.
São Paulo já vive a experiência da concessão de serviços públicos em energia elétrica com a Enel Energia. A prestação acumula muitas falhas.
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