Hoje é o Dia Mundial do Refugiado. Até maio deste ano mais 100 milhões de pessoas tiveram que deixar suas casas por devido a perseguições, guerras, violência e violações dos direitos humanos. Só a guerra na Ucrania já é responsável por dez milhões de novos refugiados. É o que diz um relatório divulgado pelas Nações Unidas. Aqui no Brasil, vivem cerca de 60 mil pessoas com status de refugiadas.
Risett é refugiada venezuelana. Chegou ao Brasil no passado. Aqui se restabeleceu, conseguiu emprego, e vive com o marido e dois filhos.
No Brasil, segundo o Ministério da Justiça, o número de refugiados reconhecidos, com documentação, é de quase 60 mil pessoas. Cerca de 50 mil são venezuelanos. Alguns deles estão retratados nestas imagens, em uma exposição em São Paulo. Eles foram atendidos pelo Projeto Acolhidos, que já ajudou mais de 1700 imigrantes nos últimos três anos a conseguir um emprego e a se interiorizar no país.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), até 2021, a Síria liderava o ranking dos países com o maior número de pessoas nessa situação, quase 7 milhões. Seguida da Venezuela, Afeganistão, Sudão do Sul e Mianmar.
Até o ano passado, o mundo tinha cerca de 89 milhões de pessoas que tiveram de deixar o local de origem. Mas com a guerra na Ucrânia esse número aumentou rápido e hoje são mais de 100 milhões de pessoas. E essa guerra gerou uma das maiores crises de deslocamento forçado desde a Segunda Guerra Mundial.
A maioria dessas pessoas se deslocam dentro do próprio país, mas muitos precisam cruzar a fronteira: o número passa dos 27 milhões. Guerras, conflitos e miséria são as principais razões desses deslocamentos forçados.
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