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Cinema independente e contracultura

E uma entrevista com o cineasta e ex-diretor da Embrafilme Roberto

Revista do Cinema Brasileiro

No AR em 28/04/2012 - 23:30

Maria Luisa e Roberto Farias O Revista do Cinema Brasileiro deste sábado discute a relação entre cinema independente e contracultura, conceitos que de uma maneira ou de outra influenciam a produção audiovisual no Brasil. Uma série de matérias e entrevistas vão investigar como essas produções, que buscam romper o estabelecido e trazer à tona movimentos, ideias, tendências e a cultura underground, estão sendo feitas hoje em dia por aqui.

A primeira entrevista é com os diretores Daniel Paiva e Daniel Garcia. A dupla resgata os maiores cartunistas brasileiros e suas histórias no documentário Malditos Cartunistas. Na conversa, eles contam que fizeram o filme totalmente independente, com dinheiro do próprio bolso, e que estão ainda produzindo um making of em quadrinhos do filme.

Em outra matéria, o diretor Marcelo Rosa vai falar sobre seu documentário colaborativo e o papel da internet nesse processo. Ele fez um filme sobre o Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, que durante muitos anos foi o templo da música e da cultura independente gaúcha. Em 2005, a casa foi fechada para reformas, que nunca aconteceram.


A Batalha do Passinho, fenômeno que ganhou destaque no final de 2011 como uma brincadeira que começou no Youtube e hoje está mudando a vida de garotos e garotas das comunidades do Rio de Janeiro, vai virar filme e por isso também está na pauta desta edição do Revista. Diretor e produtor do filme, Emilio Domingos falou ao programa sobre a urgência de se falar do fenômeno que mostra a força das redes sociais como amplificadora da contracultura e sobre as dificuldades de se produzir de maneira independente no Brasil.


Quem também marca presença no programa é Roberto Farias, um dos mais emblemáticos diretores que representam o cenário da contracultura no Brasil. Farias dirigiu filmes como Assalto ao Trem Pagador, clássico do cinema nacional que conta a história real do assalto ao trem da Central, ocorrido em 1960. O filme representou uma mudança na forma de fazer cinema no país, já que o diretor saiu dos estúdios de gravação e foi para as ruas filmar.


Roberto Farias acabou de completar 80 anos e é o convidado de Maria Luisa Mendonça no estúdio do programa. Durante o bate-papo, ele fala sobre o tempo em que dirigiu a Embrafilme no período militar e sobre seus quatro novos projetos de longa-metragem.




Apresentação: Maria Luisa Mendonça

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Criado em 16/04/2012 - 18:08 e atualizado em 17/04/2012 - 19:08

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