O Revista do Cinema Brasileiro deste sábado vai falar sobre o cinema como meio de reflexão de uma sociedade. Em pauta, filmes que tratam das relações humanas de forma profunda, e que apostam na força da atuação e dos diálogos.
Como o longa Na Quadra das Águas Perdidas, de Wagner Miranda e Marcos Carvalho, que reconstrói a realidade de um catingueiro da década de 40. Rodado na caatinga pernambucana, embora seja uma ficção, o filme conta com uma forte linguagem documental e a interpretação de Mateus Nachtergaele. “O filme é uma tentativa de preservar a cultura popular do sertão. A intenção de usar a linguagem documental foi para dar a impressão de resgate histórico”, revela Miranda, em entrevista ao programa.
Em outra reportagem, o público poderá conferir uma visita ao set de A Tímida Luz de Vela das Últimas Esperanças, primeiro longa-metragem dirigido por Jackson Antunes. A temática do filme é a terceira idade e o foco é a relação de duas mulheres idosas que dividiram a casa e a vida, sendo uma a patroa e a outra a empregada. Em entrevista exclusiva ao Revista, Jackson diz que o filme “toca nas feridas da sociedade brasileira”.
No segundo bloco, uma matéria sobre o filme Virando Bicho, de Silvia Fraiha e Alexandre Carvalho. Eles acompanharam o ano letivo de diferentes vestibulandos para contar como esses estudantes lidam com a concorrência acirrada e o stress dos cursinhos pré-vestibular. No bate-papo com a equipe de reportagem, Silvia fala como o filme se torna político no momento em que toca na questão das cotas.
A apresentadora Maria Luisa Mendonça recebe Cavi Borges para uma conversa no estúdio. Diretor de dois longas e 15 curtas e produtor de nada menos que 64 curtas e 15 longas, ele está abrindo uma distribuidora chamada Livre e vai contar como tudo começou, na locadora Cavídeo.
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