O Sábados Azuis: Histórias de um Brasil que dá certo desta semana, aborda a temática Brasil das letras para contar a história de Luiz Amorim, que é dono de um açougue em Brasília e o transformou em um estabelecimento inovador: o Açougue Cultural T-Bone.
Em sua trajetória, Luiz trabalhou como vigia e engraxate antes de ser contratado, aos 12 anos, por um pequeno açougue da 312 Norte. Durante o tempo em que morou nos fundos da loja, lia para passar o tempo e acabou apaixonado pelos livros.
Em 1994, conseguiu comprar o açougue e instalou uma pequena estante de livros. Com perseverança e por meio de doações recebidas, transformou o Açougue Cultural T-Bone no primeiro estabelecimento no mundo a juntar carnes e livros.
Além das atividades comerciais do açougue, o Açougue Cultural T-Bone tem diversas programações culturais. Entre elas está a “Noite Cultural T-Bone”, que está em sua 12ª edição. Por lá já passaram mais de 150 mil pessoas e centenas de artistas. Quem anima as noites é Miquéias Paz, conhecido ator e mímico da cidade, que é o mestre de cerimônias das noites culturais.
Outro projeto do estabelecimento é a “Parada Cultural – Biblioteca Popular 24 horas”, que disponibiliza em cada ponto de ônibus de Brasília uma mini-biblioteca, em que as pessoas pegam livros emprestados, lêem e os devolvem em qualquer outro ponto da cidade. O interessante é que o índice de perda ou dano dos livros é baixíssimo.
Quem se beneficiou desse programa foi Renata Conceição, filha de uma empregada doméstica, estudante da rede pública de ensino. Aos 18 anos, ela passou no vestibular para a UnB lendo os livros que pegava nas paradas de ônibus. Grata ao projeto, doou seus livros para a Parada Cultural.
O T-Bone também conquistou importantes frequentadores, como Luiz Martins, jornalista, poeta e professor da Faculdade de Comunicação da UnB, que é um dos mais assíduos no açougue.
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