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Saiba como a pele de tilápia pode ajudar a tratar queimados no Líbano

Técnica da UFC ajuda na cicatrização e atua como analgésico

Sem Censura

No AR em 12/08/2020 - 14:00

O programa Sem Censura  desta quarta-feira (12) vai tratar de saúde. Recebemos o psicólogo Rafael Jucá para falar sobre as armadilhas da ansiedade, neste momento especial de pandemia. Nosso outro convidado é o médico cirurgião plástico Edmar Maciel, que explica o tratamento para queimados feito com pele de tilápia. A técnica foi desenvolvida pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

A utilização da pele do peixe é um método pioneiro que ajuda na cicatrização de queimaduras, explica o médico Edmar Maciel, que preside o Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ). A tilápia age como um curativo para lesões de 2º e 3º grau. O uso acelera a cicatrização, ajuda a prevenir contaminações e a reduzir o número de troca de curativos, além de diminuir a dor.

A técnica pode ajudar as vítimas da recente explosão no Líbano. A UFC ofereceu a doação de mais de 40 mil cm² de pele de seu estoque para os cuidados necessários com as vítimas da explosão. A tragédia deixou 4 mil feridos e mais de 100 mortos após uma explosão no porto de Beirute, capital do país árabe.No Brasil, desde que a técnica foi desenvolvida, mais de 350 pessoas foram tratadas com a tilápia.

Confira ainda nesta edição todas as informações atualizadas ao vivo sobre a  pandemia com jornalistas do Rio de Janeiro, de Brasília e de São Paulo.

Você pode participar usando #semcensura no Twitter. A sua mensagem pode ser lida ao vivo.

O tratamento está em fase de avaliação para ser utilizado no SUS
O tratamento está em fase de avaliação para ser utilizado no SUS - Viktor Braga/UFC

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Criado em 12/08/2020 - 11:40

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