Sessões de filmes da Globo, da Record e do SBT perderam quase a metade de seu público de 2006 para cá, informa a jornalista Keila Jimenez, da Folha de S. Paulo. Tela Quente, da Globo, tinha 34,1 pontos em 2006; agora, a sessão das segundas-feiras alcança uma média de 19,8 pontos. Em razão da perda de audiência, Sessão da Tarde, da faixa vespertina da emissora está ameaçada de sair do ar. O cinema na TV aberta é o tema do programa desta semana.
Keila Jimenez, da coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo; Sérgio Rizzo, crítico de cinema do jornal Valor Econômico e apresentador do canal Arte 1, e Luiz Cabral, documentarista e diretor das séries Sala de Cinema e Contraplano, exibidos pelo SescTV, são os convidados do Ver TV para a discussão deste tema.
"Investir milhões na compra de pacotes de filmes para ter baixa audiência não está valendo a pena para a TV aberta", avalia Keila Jimenez. A tendência, aponta, é a compra de títulos isolados para obter retorno esporádicos. Para a jornalista, o crescimento da TV paga é uma das razões para a queda de audiência das sessões de cinema na TV aberta.
Sérgio Rizzo constata que as emissoras estão abrindo mão de uma programação mais extensa, mais cuidodasa, de curadoria:"fico triste com isso". Em relação ao cinema nacional, ele discorda que haja desinteresse por parte do público e lembra que quando Central do Brasil, de Walter Salles, disputou o Oscar, a cemimônia de premiação, exibida pela Globo, teve trinta milhões de espectadores.
"O problema está mesmo na qualidade dos filmes", avalia o diretor de TV Luiz Cabral. "Esses que passam na segunda (na TV Globo) são horríveis."
Apresentação
Editor-Chefe
Lalo Leal
Direção de Estúdio
Pola Galé
Pesquisa e Pauta
Lumi Kihara
Produção
Patrícia Lima
Vitor Chambon
Edição de Imagem
Renato Fanti
Coordenadoras de Produção
Aline Penna
Nane Martins
Gerente Executiva de Produção
Cristina Carvalho
Diretor de Produção
Rogério Brandão
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