A pesquisadora e secretária-adjunta dos Direitos Humanos de São Paulo, Djamila Ribeiro, comenta sobre uma prática comum no Brasil colonial e que representa a origem da cultura do estupro no país: os senhores de escravos iam até as senzalas para violentar mulheres.
“É claro que todas as mulheres estão sujeitas à cultura do estupro, mas a mulher negra é o grupo que sofre ainda mais violência sexual”, lamenta a secretária-adjunta.
Ribeiro cita um estudo sobre violência sexual da UNICEF, que afirma que as meninas e adolescentes negras são as maiores vítimas de abuso. A pesquisadora exalta a importância do feminismo negro para combater a cultura do estupro.
Assista também ao episódio A Cultura do Estupro
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.