Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Vice-presidente do COB dá detalhes para Olimpíadas 2018

O Brasil deve chegar aos Jogos em Tóquio com mais de 280 atletas

Na edição inédita do Impressões que a TV Brasil exibe às 23h de quarta-feira (18), a jornalista Katiuscia Neri conversa com o vice-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e chefe da missão Time Brasil em Tóquio, Marco Antonio La Porta.

O Brasil deve chegar aos Jogos Olímpicos de Tóquio com mais de 280 atletas. O COB vai ter o número preciso em junho, poucos dias antes de a delegação embarcar para o Japão. Isto porque algumas modalidades ainda precisam passar por disputas classificatórias. Marco Antonio La Porta conta como as equipes auriverdes têm se preparado para o evento.

De acordo com La Porta, a meta é manter o Brasil no patamar conquistado nos Jogos do Rio, quando o país teve o melhor resultado de sua história em Olimpíadas. Os brasileiros ficaram em 13º lugar no quadro de medalhas, com 19 posições nos pódios, sendo sete medalhas de ouro.

“Fizemos dezessete [medalhas] em Londres e dezenove no Rio. Se passar de 20, ótimo. A gente vai realmente ter atingido um objetivo que só a Grã Bretanha atingiu: depois de organizar os Jogos, conseguir um resultado melhor nos jogos seguintes, fora de casa”, disse o vice-presidente.

Para garantir a meta, um trabalho intenso de preparação, tanto de atletas, quanto do quadro técnico, vem sendo feito desde o anúncio de Tóquio como sede das próximas disputas. Atualmente, 171 atletas estão classificados.

“Fizemos um estudo e os piores resultados do Brasil em Jogos Olímpicos foram em Jogos realizados na Ásia e na Oceania”, explica. “Principalmente por causa da questão do fuso horário, da alimentação e do deslocamento. A gente tentou minimizar esses desafios.”

La Porta dá detalhes das medidas adotadas, que incluem desde o treinamento de cozinheiros japoneses para o preparo de comida brasileira até a construção de nove bases de aclimatação para as equipes chegarem antes do previsto e se acostumarem com a diferença – de 12 horas – entre os países. “Tudo o que a gente tentou foi minimizar o impacto para o atleta. Ele vai conseguir chegar no dia [da competição] bem alimentado, com tudo o que ele gosta de comer, adaptado ao fuso”, disse.

Enquanto atletas de todo o mundo só podem entrar na vila olímpica de cinco a sete dias antes da primeira competição, os atletas brasileiros vão poder estar no Japão com 10 dias ou mais de antecedência. Isto vai garantir mais tempo para se adaptarem ao cenário dos Jogos.  “Ele vai ter toda a estrutura de treinamento, com fisioterapeuta, massagista, treinador e vai ter alimentação brasileira”, descreveu La Porta.

Toda essa estrutura de apoio no Brasil e em Tóquio ocorre em meio à pandemia do coronavírus, que têm levado autoridades em diversos países a suspender eventos esportivos. La Porta admite que o cenário impede que atletas disputem competições que serviriam como treinamento e até classificação para os Jogos Olímpicos. Mas o chefe da missão brasileira aposta na manutenção das Olimpíadas deste ano.

“A sinalização deles é de absoluta tranquilidade da realização dos Jogos, com a data prevista começando em 24 de julho e terminando em 9 de agosto. A ideia é que o pico do problema já passou. Não estão trabalhando nem com medidas restritivas”, afirmou.

Novas modalidades podem favorecer o Brasil

O Brasil tem medalhas em 16 modalidades olímpicas tradicionais. Este ano, com a entrada de novas modalidades – surfskate, escalada, karatê e o beisebol – a participação brasileira nos pódios pode ser ampliada.

“Temos algumas modalidades que costumamos chamar de modalidades contribuintes do quadro de medalhas. São aquelas modalidades que nunca falham com a gente: voleibol, vela, judô e natação, que constantemente vão ganhando medalhas. Com a entrada do surf e do skate, a gente deve ter mais duas modalidades acrescentadas à esta lista de modalidades contribuintes”, aposta.

No surf, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira são as grandes apostas, mas o país também espera boas surpresas no karatê. Entre as conquistas tradicionais, a expectativa recai sobre disputas como a do futebol masculino, que vai tentar manter o título olímpico conquistado no Rio.

Sobre o Impressões

No programa Impressões, a jornalista Roseann Kennedy abre espaço para personalidades e autoridades de diversas áreas que têm o que acrescentar ao cotidiano brasileiro.

No ar semanalmente às 23h de quarta-feira, o Impressões tem horário alternativo na programação da TV Brasil na madrugada de quarta para quinta, às 2h30.

O conteúdo das entrevistas apresentadas no programa jornalístico ficam disponíveis após a exibição no site http://tvbrasil.ebc.com.br/impressoes. As edições também podem ser vistas pelo aplicativo EBC Play, disponível nas versões Android e iOS, e no site http://play.ebc.com.br.

Serviço:
Impressões – vice-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Marco Antonio La Porta
INÉDITO
Quarta-feira, 18 de março, às 23h, na TV Brasil

Gerência de Comunicação Institucional
Empresa Brasil de Comunicação - EBC
Contato: (21) 2117-6471 / (21) 2117-6239

 

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 17/03/2020 - 16:15 e atualizado em 17/03/2020 - 16:15

Últimas

O que vem por aí