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Miséria

Especialistas debatem o problema no Brasil, que é maior no campo

3 a 1

No AR em 12/05/2011 - 01:30

No final do mês de abril, o governo anunciou que em breve lançará o "Programa Brasil sem Miséria". O objetivo é atender ao número de pessoas que estão na exclusão total das condições mínimas de dignidade. Há estudos, cruzamento de dados e estatísticas que fundamentam a sua implantação.


Segundo estudos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8,5% da população brasileira está na miséria, com todos os riscos de vulnerabilidade social. Desse percentual, 46,7% vivem no campo, e respondem por apenas 15,6% da população brasileira. De cada quatro moradores da zona rural, um encontra-se na miséria. As cidades, onde moram 84,4% da população total, concentram 53,3% dos miseráveis. O 3 a 1 desta quarta-feira (11), às 22h30, vai debater essa situação.


Participam do programa: Ana Fonseca, secretária para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social; Jorge Abrahao, diretor de Estudos de Políticas Sociais do IPEA, e a antropóloga Márcia Anita Sprandel, autora do livro A Pobreza no Paraíso Tropical. O programa é apresentado pelo jornalista Luiz Carlos Azedo.

Assuntos e comentários dos entrevistados:
Ana Fonseca
"A pobreza tem muitos nomes: renda, água, documento. O problema tem todas essas dimensões, além do desenvolvimento econômico e social do Brasil."
"Estamos combinando o mapa do IBGE que traça o perfil da miséria com o mapa dos serviços públicos. O desafio não é só do Ministério, mas de todos os brasileiros."
"Temos condições e vamos erradicar a pobreza no Brasil em quatro anos."

Jorge Abrahao
"A partir de 2003, houve uma queda na miséria. Primeiro porque o Brasil cresceu e segundo porque o Brasil montou um aparato de políticas sociais."
"A população do campo é a que precisa de mais atenção porque a miséria é maior nesta população."
"Vamos fazer um grande esforço e vai ser preciso uma forte governança para cumprir esse prazo de quatro anos."

Márcia Anita Sprandel
"Ocorreu uma mudança de paradigma. A miséria deixou de ser vista como um problema e passou a ser medida, analisada. Foram criadas políticas para combater a miséria por meio dos programas de transferência de renda."
"A mobilização que o Betinho provocou não acabou com a pobreza mas envolveu toda a sociedade. É isso: a responsabilidade é de todos. A diferença hoje é que a miséria não é tão forte, o excluído está menos excluído."




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Criado em 11/05/2011 - 21:08 e atualizado em 11/05/2011 - 21:08

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