Abundantes na natureza, a castanha-do-Brasil ou castanha-do-pará, como também é conhecida, tornou-se um dos principais produtos da Amazônia no mercado interno e no exterior.
Das sementes, obtêm-se as amêndoas, ricas em proteínas e selênio, e também o óleo, que é utilizado tanto na fabricação de produtos comestíveis quanto em cosméticos.
O beneficiamento e a comercialização da castanha têm sido responsável por gerar renda e melhor condição de vida ao povo da floresta, como mostra o Amazônia Legal. Cooperativa de produtores extrativistas apostam no fruto como alternativa para manter a floresta em pé, ou seja, para não precisar extrair e vender madeira, como forma de se sustentar e de sobreviver. Produzida em larga escala no Acre, a castanha-do-Brasil é protagonista da melhoria da qualidade de vida dos seringueiros, em uma região cuja história é marcada pelo conflito entre agroextrativistas e latifundiários pela posse da terra.
Resultado da luta social e ambiental, o arranjo produtivo da castanha indica que a gestão transparente e compartilhada é um dos caminhos para atender quem depende da floresta e deseja preservá-la.
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