Judivan Juvenal Vieira já estudou na UnB, na Universidade de Roma e na Universidade do Museo Social Argentino, em Buenos Aires, e escreveu a coleção Corrupção no Mundo, em cinco volumes, obra fundamental sobre corrupção em todos os tempos e países.
Pesquisador de clássicos do estudo da moral, como Santo Agostinho, ele diz: “Eu tenho a sensação que todo corrupto é uma espécie de Satanás. Lúcifer deu um golpe de estado em Deus, seduzindo o homem a errar. Onde se já viu um corrupto que não seja sedutor?” E brinca com os advogados: “o homem só foi expulso do paraíso porque ainda não havia advogado”.
Aderbal aproveita para mostrar que um dos grandes filósofos da moral é seu amoral personagem Boris Estrabão, que, interpretado por Gillray Coutinho, lê, como se fossem seus, trechos de um clássico da amoralidade em língua portuguesa, o Arte de Furtar, atribuído ao Padre Manoel da Costa.
Judivan termina por alertar: “Como lembram Maquiavel e Montesquieu, o segredo pra combater a corrupção não é fortalecer a instituição, mas fortalecer o homem. Hoje, humanizamos as instituições e bestializamos o homem. Liga a tua TV cedo e você ouve jornalistas dizendo se o mercado tá nervoso ou feliz... E o homem?”, sentencia.
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Direção geral e apresentação: Aderbal Freire-Filho
Direção artística: Fernando Philbert
Produção artística: Sérgio Cardia
Produção: Bruno Souza, Charles Oliveira, Henrique Lima e Jefferson Mendes
Criação e texto: Aderbal Freire-Filho
Roteiro: Simplício Neto
Edição e finalização: Daniele Vallejo
Coordenação Web: Daniel Roviriego
Produção e Criação Web: Carolina Spork e Júlia da Matta
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