Conhecido pela militância política e papeis que contam a história social do Brasil, como nos filmes Lamarca e Guerra dos Canudos, Paulo Betti vem ao programa conversar sobre as raízes de seu lado “guerreiro”: a infância pobre no interior paulista.
O ator ainda dá detalhes de seu espetáculo atual nos palcos, o monólogo Autobiografia autorizada, em que – graças a coleções de recortes e anotações feitas desde a pré-adolescência – reconta sua história.
“Meus pais eram lavradores; minha mãe analfabeta e meu pai, esquizofrênico. Se tem algo que me salvou foi o amor de meus pais e a escola pública”, relata. Betti reitera a importância da educação e do movimento de Teatro Amador, surgido no ambiente escolar, em sua época: “a escola pública boa, de qualidade, é a solução para tudo nesse país”.
Paulo testa o Aleph, mais uma das invenções patafísicas, que agora compõe um dos quadros do programa. Nele, o convidado consegue ver imagens de sua mãe e do seu passado, que virão à tona em toda a entrevista. “Obrigado, Aleph”, acaba dizendo.
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Coordenação Web: Daniel Roviriego
Produção e Criação Web: Carolina Spork e Júlia da Matta
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