O autor de telenovelas Lauro César relembra como era fazer televisão em plena ditadura no Brasil. Apesar da censura, o roteirista conta que foi premiado dois anos depois do Golpe militar pela sua primeira novela Ninguém Crê em Mim cujo um dos protagonistas era o presidente de um sindicato.
“A novela em si não era boa mas eu fui premiado porque os críticos da época achavam que eu trazia uma novidade para a televisão brasileira: um dialogo mais coloquial e realista e mais atento a realidade brasileira, coisa que as novelas até então não faziam”, explica.
De acordo com o Lauro César, a sua vontade de retratar a realidade brasileira conseguiu ganhar um espaço mesmo peramante ao regime repressor da época.
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