O procurador da Advocacia Geral da União Judivan J. Vieira conversa com Aderbal Freire Filho sobre a relação entre corrupção, representação e arte.
Vieira, que também é escritor e compositor, reconhece que muitos corruptos tem vocação artísitca, principalmente para o teatro. De acordo com o procurador, quem desvia dinheiro também precisa ser um bom ator porque usa um disfarce diante da sociedade para furtar sem que ninguém perceba.
“Assim como o ator se apresenta para uma plateia, o corrupto encena todos os dias diante das câmeras e ao fazer discursos. As pessoas que não tem muita instrução acabam acreditando nele”, diz.
Segundo Judivan, a definição de ator e a de corrupto têm origem na mesma palavra grega: hipocrisia.
Assista também ao episódio: Judivan conversa sobre moral e valores humanos
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