Há cinquenta anos, um filme revolucionava a história do cinema: o diretor Stanley Kubrick lançava "2001 - Uma Odisseia no Espaço". A ficção científica contou com especialistas da NASA na equipe de produção. Meio século depois, uma exposição em Frankfurt, na Alemanha, convida o visitante a embarcar nesta viagem cósmica.
Mas, às vezes, nem é preciso ir ao cinema pra gente se sentir em um filme de ficção científica. A vida real está cheia de experiências com toques futuristas. Como o projeto "Pyanook", por exemplo. Com uma luva de realidade virtual, o pianista Ralf Schmidt usa movimentos para produzir efeitos sonoros.
Enquanto alguns artistas celebram os milagres da tecnologia, outros alertam para os riscos da crescente digitalização. O italiano Paolo Cirio transforma críticas e anseios em arte de rua. Há quase dez anos, o artista italiano vive e trabalha em Nova York. Em Manhattan, em seu ateliê, ele elabora novas ideias: as armadilhas do mundo digital. Ele denuncia um "admirável mundo novo", onde cada clique envia nossos dados a grandes multinacionais da internet que os transformam em dinheiro. Tornando-nos cada vez mais transparentes, quer gostemos disso ou não.
O Matterhorn, ou Monte Cervino, é um dos picos mais altos dos Alpes. Palco de escaladas gloriosas, mas também de tragédias. Força e magia que inspiram a exposição "A Montanha chama", em cartaz no gasômetro de Oberhausen, na Alemanha. A usina desativada é o espaço de exposições mais alto da Europa. Sobre uma estrutura a 100 metros de altura são projetados vídeos de diferentes estações do ano.
Um espetáculo de cores a céu aberto em Frankfurt. Acaba de ser realizada a “Luminale”, o festival de luzes que, a cada dois anos, toma as ruas da cidade.
Mas parece que surpreender e se reinventar é mesmo da natureza da arte. É o que se vê na cidade de Düsseldorf, na Alemanha. Na exposição "Pizza is God", a pizza foi parar dentro do museu.
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