O documentário Músicas da Resistência, de Francisca Maia, narra vivências de cidadãos timorenses nas três frentes de luta pela descolonização do país. Os personagens, ex-combatentes, usaram a música como a melhor forma de se exprimirem pela independência do Timor-Leste, após 24 anos de uma violenta ocupação pela Indonésia.
Com apoio de autoridades locais e de antigos guerrilheiros, em 2016, um conjunto de músicos do Timor reuniu-se em Melbourne, na Autrália, para gravar as canções, compiladas no CD Maubere Timor.
A Frente Armada partilha, neste filme, suas experiências de escrita e gde ravação destas músicas nas montanhas, para que cheguem aos timorenses na diáspora.
Já a Frente Clandestina revela detalhes da sua longa caminhada e do contato com a Frente Armada no mato, onde compuseram e gravaram, mesmo no encarceramento.
Da Frente Externa temos relatos de como a cultura timorense era utilizada nos vários palcos do mundo para denunciar a ocupação. A meta era despertar a consciência da comunidade internacional em favor da luta Timorense contra a Indonésia.
Timor Leste viveu uma ocupação de 24 anos pelo país asiático, que temia a fundação de um Estado comunista perto de suas fronteiras. A independência de Portugal, depois de quatro séculos, conquistada na década de 1970, junto com outras colônias da Ásia e da África, não garantiu a autodeterminação do território.
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