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Museu da República

Palco de importantes acontecimentos históricos, museu preserva a

Conhecendo Museus

No AR em 20/04/2016 - 06:30

O Conhecendo Museus desta semana mostra o Museu da República, no Rio de Janeiro. A instituição, que foi palco de diversos fatos históricos, tem como compromisso a preservação, a pesquisa e a divulgação da história republicana através dos diversos testemunhos que abriga.

Por intermédio de suas ambientações, das exposições temporárias ou de longa duração, e dos eventos culturais, o museu busca oferecer ao visitante um panorama da história republicana do país. Fotos, documentos, objetos, mobiliário e obras de arte dos séculos XIX e XX integram seu acervo, exposto nos diversos salões do Palácio.

São objetos pertencentes ao Barão de Nova Friburgo e, no que se refere à República, desde a chegada do ideário republicano ao Brasil até os dias atuais, reunindo cerca de 10 mil peças, com destaque para as coleções Getúlio Vargas e Nilo Peçanha.

O Museu da República ocupa o antigo Palácio Nova Friburgo, como era chamado no Império, ou Palácio do Catete, durante República. Inaugurado em 15 de novembro de 1960, após a transferência da capital para Brasília, o museu foi o coração do Poder Executivo no Brasil por 63 anos.

Também chamado de Palácio das Águias, construído entre 1858 e 1867 pelo comerciante e fazendeiro de café, Antônio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo, o local foi palco de intensas articulações políticas, como as declarações de guerra à Alemanha, em 1917, e ao Eixo, em 1942, e, nesse mesmo ano, a implantação do Cruzeiro como sistema monetário nacional.

Entre os grandes acontecimentos sociais, destacam-se a recepção aos Reis da Bélgica, em 1920, e a hospedagem do Cardeal Pacelli, posteriormente Papa Pio XII, em 1934.

Em 18 de abril de 1896, durante o mandato do presidente Prudente de Moraes, à época exercido em caráter interino pelo vice Manuel Vitorino, o Palácio foi adquirido pelo Governo Federal para sediar a Presidência da República, anteriormente instalada no Palácio do Itamaraty.

Para receber os presidentes e seus familiares, ampla reforma foi executada sob a orientação do engenheiro Aarão Reis. Dela participaram importantes pintores brasileiros como Antônio Parreiras e Décio Villares e o paisagista Paul Villon, este responsável pela remodelação dos jardins. A instalação de luz elétrica no Palácio, desde então, acentuaria o brilho dos acontecimentos políticos e sociais que ali teriam lugar.

Do Palácio emergem, ainda, memórias de momentos de consternação e comoção nacional, como o velório do presidente Afonso Pena, em 1909, e o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.

Sede do Poder Republicano por quase 64 anos, 18 presidentes utilizaram suas instalações. Coube a Juscelino Kubitschek encerrar a era presidencial do edifício, com a transferência da Capital Federal para Brasília em 21 de abril de 1960. O Palácio do Catete, com base em Decreto Presidencial, passou então a ser organizado para abrigar o Museu da República.




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Criado em 15/01/2013 - 12:25 e atualizado em 15/01/2013 - 12:46

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