Localizado na bela cidade de Campina Grande, o Museu de Arte Assis Chateaubriand tornou-se um berço da arte e da cultura para o povo da Paraíba e para o Brasil. O nome é uma homenagem ao jornalista e um dos personagens mais influentes de sua época no campo da comunicação e por promover a arte pelo país. A princípio, ele foi chamado de Museu de Arte de Campina Grande, depois Museu Regional de Arte Pedro Américo e, em 1980, foi escolhido o nome definitivo.
No Conhecendo Museus de hoje você vai ver que a história deste espaço começa em 1947, quando Chateaubriand, junto com o italiano Pietro Maria Bardi, foi um importante agente na criação do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Nos anos de 1960 criou a Campanha Nacional de Museus Regionais, com o objetivo de descentralizar o foco das manifestações de arte do eixo Rio-São Paulo. A partir desse momento, foram criados alguns museus que receberam importantes obras.
E em 20 de outubro de 1967, a cidade de Campina Grande recebeu a sua primeira coleção. O então presidente da Fundação Universidade Regional do Nordeste (FURNe), professor Edvaldo de Souza do Ó, angariou ações para a inauguração do museu. Após se concentrar em vários prédios, em 5 de junho de 2012 instalou-se de vez na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Com estrutura moderna, o museu chama a atenção pela sua grandiosidade. A arquitetura é assinada pelos arquitetos Acácio Gil Borsoi (1924-2009) e Janete Costa. O espaço é amplo e funcional, digno das grandes casas de artes, não deixando nada a desejar para centros culturais expressivos do país, inserindo Campina Grande no roteiro das grandes exposições contribuindo para a cultura artística da Paraíba e do Brasil.
O acervo é composto por mais de 400 obras de arte, incluindo desenhos, pinturas, esculturas, gravuras, colagens, entre outros. A Coleção Assis Chateubriand, com 120 obras, pode ser vista em parte no Prédio Histórico da Reitoria. Atualmente, o acervo conquistou exemplares que mostram as artes visuais da Paraíba. Além disso, mais de 90 quadros foram trazidos pelo jornalista para a cidade, entre eles: Pedro Américo, Cândido Portinari, Anita Malfatti, Ismael Nery e Antônio Dias. Para conservar as obras, o museu possui um ateliê para a conservação e restauração de objetos artísticos.
Para compor todo o seu acervo, o museu conta com salas de exposição permanente e temporária; auditório com capacidade para 115 pessoas, entre outros equipamentos. O prédio é composto por dois salões destinados às exposições permanentes, um salão para exposições temporárias, mezanino, sala de reuniões e biblioteca, tudo em ambiente climatizado e com sistema de combate a incêndios para proteção das exposições e acervos. Além disso, amplo estacionamento, e fácil acesso aos portadores de necessidades especiais.
Direção: Amauri Mauro
Produção: Ana Moura
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