A paternidade é um estado que grande parte dos homens em algum momento encontrará em sua vida. Para muitos, as maiores missões em que estão incumbidos incluem o apoio aos filhos e de proporcionar aquilo que não puderam ter. Para a biologia, o pai é aquele que fecunda o óvulo feminino e possibilita a gestação de uma criança. Entretanto, o que se observa na sociedade contemporânea, é que a paternidade ultrapassa questões biológicas. Existe, por exemplo, os pais afetivos – que não possuem vínculos sanguíneos com os filhos, mas que cumpre seu papel em todos os sentidos, ou seja, amar, educar e se interessar pela criança – e, também, os pais ausentes.
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Em muitas religiões, temos a figura de um pai divino. Nas religiões do livro, por exemplo, existem muitas referências a um Deus Criador, Deus Zeloso, Deus pai, entre outros termos que colocam a figura divina como o pai da humanidade. Além disso, no antigo testamento bíblico, temos a figura de Abraão como um importante símbolo da paternidade. Sob essas visões, foi constituído o ideal do patriarcado, cujo pai ditava e transmitia as leis que trariam a disciplina aos filhos. São muitos os deuses pai em várias religiões e crenças pelo país.
Dizem que os filhos são a continuidade dos pais, no entanto seria por causa dos filhos que nos daríamos conta de que nossa vida é efêmera e finita, nascendo, assim, o medo de morrermos. Para Freud, a relação paterna baseia-se na dependência dos filhos ao pai, que lhe garante a segurança, mas que cobra a disciplina em troca. No entanto, a figura paterna vem cada vez mais se deteriorando seja pela fuga da responsabilidade de muitos, seja pelo próprio declínio das figuras de autoridade na sociedade.
Produção: Realejo Filmes
Direção: Thomas Miguez
Roteiro: Daniele Ricieri, Alexandre Dal Farra
Elenco: Clayton Mariano, Annalara Prates, Arthur Haroyan
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