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A culpa é só dela?

Não tenho dúvida alguma de que o nível da arbitragem brasileira não é pior do que o de antigamente. As exigências, sim, são maiores, não só porque o jogo é bem mais veloz, como principalmente porque o futebol tornou-se uma indústria que gera fortunas, em que um trabalho de meses não pode ser perdido por falhas de outrem.

O assunto que tomou conta da última semana foram os dois gols anulados pela auxiliar Ana Paula Oliveira, na partida entre Botafogo e Figueirense, pela Copa do Brasil, e que definiram a classificação dos catarinenses para a final. A auxiliar foi "bombardeada" e afastada, enquanto o árbitro, Sálvio Spinola, escapou ileso. E o que ele fez neste domingo? Nada, isso mesmo, nada, até mesmo quando Edmundo, do Palmeiras, quase quebrou a perna do zagueiro Miranda. E mais: Ana Paula só trabalhou no jogo do Botafogo porque, na semana anterior, Carlos Eugênio Simon prejudicou o Atlético Mineiro contra o mesmo Botafogo, que poderia ter sido eliminado uma rodada antes. Naquele dia, os botafoguenses saíram de campo dizendo que o erro do Simon teria compensado o de Djalma Beltrami, na final do Carioca. Acho que os mineiros têm o mesmo direito de se sentirem "compensados", não é?

Mas isto não importa agora. A questão é: muito mais vigiados em campo, graças aos recursos eletrônicos, os árbitros mostram que nunca estiveram preparados. Creio estar na hora de eles serem profissionalizados, o que não os fará deixar de errar até porque técnicos e jogadores também falham. Mas creio que, com dedicação exclusiva, poderão atender melhor às exigências do futebol moderno. O triste é perceber que este anseio, de todos, existe há mais de dez anos e nada foi feito neste sentido.

Há uma outra questão: quem está em campo, ou ao lado dele, também não colabora. O que é o atual time do Vasco? Mais de 30 faltas por jogo e ainda quer reclamar do árbitro? Aliás, parabéns com louvor ao paraense Domingos de Jesus, que, se pecou (e Jesus peca?) foi por rigor em excesso, não por desleixo.

Por fim 1: mais um empate entre Flamengo e Botafogo. A escrita favorável aos rubro-negros só faz crescer. São tantos jogos que para uns são 12, para outros, 13. Já estão perdendo as contas.

E por fim 2: dá-lhe Fluzão. Não serão jogos fáceis e, por isso, ou o Fluminense abre boa vantagem no Maracanã ou verá o título da Copa do Brasil ficar muito distante. A tradição tem de prevalecer nesta quarta-feira.




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Criado em 28/05/2007 - 12:30 e atualizado em 28/05/2007 - 12:30

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