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Aplausos

Para o espetáculo, que vai começar! E que espetáculo! De um lado, os malabaristas da Seleção Brasileira de Vôlei. Do outro, os robóticos da Seleção Polonesa, até então invíctos no Campeonato Mundial. Jogo duro? Só até começar. Porque a partir da primeira levantada de Ricardinho, cérebro dos malabaristas, o show começa. Bola no alto para o melhor do mundo: Giba crava na quadra adversária. Quando está marcado, pelos robôs gigantes da Polônia, que tal bola pra Dante, da linha dos três metros. Resultado? Ponto brasileiro. Ah! Mas agora, a altura dos poloneses vai começar a fazer a diferença. Tolinhos... Bola pro canhoto André Nascimento e porque não usar os nossos malabaristas gigantes. André Heller, com 1,99m e Gustavo Endres, com 2,03m? Ou seja, mais pontos para o Brasil. E quando a bola passava pelo nosso bloqueio, ah, lá estava o incansável líbero Escadinha, que passava para Ricardinho, e aí...vocês já sabem. Jogada a jogada, ponto a ponto a Seleção Brasileira deu uma aula de vôlei, um verdadeiro passeio numa atônita Polônia. Os poloneses devem estar até agora se perguntando. Qual foi o caminhão que nos atropelou? Em apenas 1h10min, os malabaristas do vôlei detonaram os robóticos, com parciais de 25/12, 25/22 e 25/17.

E olha que esse time não se resume apenas aos sete jogadores citados. No banco de reservas ainda há outros mágicos, como Murilo, Anderson, Rodrigão, Marcelinho, e o jovem Samuel, de apenas 22 anos e com 2m de altura. Imaginem esse garoto, daqui a quatro anos, com a experiência de ter jogado, com esse senhor time de malabaristas, que é a Seleção Brasileira de vôlei, Bicampeã do Mundo! Frase do técnico da Polônia, após a partida: O Brasil é a equipe mais forte que já vi em minha vida. E por falar em técnico, logicamente não posso deixar de falar do comandante, do maestro dos malabaristas. Bernardinho. Sim, porque ele é responsável pela consagração do vôlei brasileiro, não só agora no masculino, quanto no passado, no feminino. É incrível a liderança, a motivação, a dedicação e a procura incansável pela perfeição, demonstradas por Bernardinho. Sem dúvida, o melhor treinador de esportes coletivos do mundo. E olha que ele deu nota 9,5 para a exibição do time na final, pois pra Bernardinho, 10 não existe. Nosso grande técnico acha que o time poderia ter sacado melhor. Como torcedor e apreciador do vôlei, não concordo, mas quem sou eu para discordar do maestro dessa superequipe. Parabéns a todos: comissão técnica, jogadores e Confederação Brasileira de Vôlei. A Seleção Brasileira de Futebol?

Ah, deixa prá lá. Afinal, eles foram à Alemanha e deram um vexame. Já o vôlei...perguntem ao técnico polonês.




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Criado em 05/12/2006 - 13:51 e atualizado em 05/12/2006 - 13:51

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