Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Aplicar a regra é tão difícil?

Mais um fim-de-semana, mais uma rodada do Campeonato Brasileiro e novamente aplicações equivocadas de árbitros, no quesito disciplina. Como não posso acompanhar todos os jogos, vou comentar a arbitragem de dois deles: Fluminense e Botafogo, e Vasco e Cruzeiro. O que se viu no Maracanã foi uma falta de critério disciplinar por parte do árbitro paulista da Fifa, Sálvio Spindola. Num jogo com campo escorregadio, por causa da chuva, a quantidade de faltas foi lamentável. O anti-jogo foi a tônica da partida. Além da falta de técnica, jogadores dos dois clubes destribuíram carrinhos a todo momento. Até que o árbitro começou bem, expulsando o meio-campo tricolor Arouca, que em vinte minutos fez inúmeras faltas, por sinal uma característica que não é a dele, ou, pelo menos, não era. A partir daí, o festival de cartões amarelos cresceu. Foram seis para o Botafogo e três para o Fluminense; e o de vermelhos minguou. Outro jogadores deveriam ter sido premiados com o vermelhinho, como Júnior César e Alê, do Botafogo. Mas vai entender os critérios dos árbitros. Simplesmente, Sálvio Spindola deu amarelo para esses dois jogadores, que fizeram a mesma coisa, que Arouca: praticaram o anti-jogo.

Já em São Januário, o árbitro Evandro Roman, do Paraná aplicou a regra na parte disciplinar, expulsando acertadamente, Gil, do Cruzeiro, que deu um tapa em Andrade; e Morais, do Vasco da Gama, por ter retardado uma falta. É bom lembrar que a Fifa determinou, ainda antes da Copa da Alemanha, que carrinho e cêra são passíveis de cartão amarelo e, em alguns casos, de vermelho. Ou seja, ficamos combinados assim: dois árbitros, dois critérios e fica tudo como está. Como se não bastasse o anti-jogo promovido por muitos treinadores, os nossos juízes se dão o direito de interpretar as determinações da Fifa.




Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 21/07/2006 - 11:35 e atualizado em 21/07/2006 - 11:35

Últimas

O que vem por aí