E bastaram duas rodadas para que o jejum de gols dos atacantes do Flamengo terminasse. No meio de semana, Diego Maurício fez um dos gols da vitória sobre o Guarani. No domingo foi a vez de Deivid desabrochar, e logo num Fla-Flu. Se pensarmos que, no Campeonato Sub-23, Cristian Borja também deixou o dele na vitória por 2 a 0, realmente a situação mudou da água para o vinho na Gávea.
E isso pode ser reforçado pelo resultado do clássico no Engenhão. É evidente que, para os Rubro-Negros, o fato de estar na frente do placar duas vezes e ter a última chance do jogo nos pés de Deivid ficou um gostinho de derrota. Mas se analisarmos o jogo veremos que o Fluminense também teve muitas chances de gols e poderia ter saído com a vitória. Considerando as campanhas até o momento, o Flamengo não pode reclamar do empate.
Até porque, nos dois últimos jogos, foram quatro pontos conquistados, o que aliás era uma meta definida pelo time no início do campeonato. Mas fazia tempo que ela não era alcançada. A vitória e o empate com o até então líder talvez sejam o gás que faltava para o time voltar aos trilhos ou entrar neles, se é que esteve alguma vez no caminho certo. Silas é consciente quando diz que ainda não dá para arriscar, em razão da proximidade com a zona do rebaixamento, mas encarar o Flamengo animado, recuperado dos traumas dos tropeços, torna-se mais difícil para qualquer adversário.
No meio de semana, o Grêmio será o adversário, o que não é muito agradável. Mas o atual Tricolor gaúcho está longe do de 2009, quando era um bicho-papão em casa. Este ano, em 11 jogos, venceu cinco e perdeu quatro no Olímpico. Já não assusta tanto. O problema é que o Flamengo, também em 11 partida, perdeu sete fora de casa. Isso sim é um visitante bem vindo.
Mas como a fase anda boa, quem sabe, né? Dos atacantes, falta Diogo deixar a marca dele. Seria muito interessante que esse último jejum terminasse na quarta-feira.
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