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Continuidade

Começou o returno do Campeonato Brasileiro. E a maioria dos clubes já trocou de técnico, em relação ao início do ano. Alguns mudaram apenas uma vez. Outros, várias, como o Fluminense, que desde o início da temporada 2006 já teve cinco treinadores. Não há grupo ou conjunto que se entrose com tantas mudanças. Não é a toa que, a cada rodada, o tricolor carioca despenca na tabela. A equipe, que durante a maior parte do turno, esteve entre as quatro primeiras do campeonato, agora ocupa a nona colocação.Inicio falando do Fluminense para contrastar com dois clubes que estão em ascenção: o Grêmio e o Vasco da Gama. Longe de terem elencos de ótimo nível técnico, Vasco e Grêmio provam, que dando tempo ao tempo, bons técnicos podem dar um padrão tático a equipes regulares. Tanto o técnico Renato Gaúcho, do clube do Rio de Janeiro, quanto Mano Menezes, do de Porto Alegre, têm, como se diz na linguagem futebolística, os times na mão. O Grêmio venceu cinco dos seus últimos seis jogos, e o Vasco, três das últimas quatro partidas. Não pode ser simples coincidência que Grêmio, em terceiro lugar e Vasco, em quarto, ambos, com trinta e dois pontos, sejam uns dos poucos que deixam os técnicos darem continuidade aos trabalhos. Não venham me dizer que eles permanecem nos cargos por estarem vencendo. É só lembrar que o Grêmio começou mal a competição e o Vasco não foi bem no Campeonato Estadual e, ainda, perdeu a Copa do Brasil para o rival Flamengo. Todos os dois estão há mais de um ano nos clubes e até o momento, com o respaldo das diretorias. O resultado é um grupo unido e sem vaidades. Dá gosto de ver a disciplina tática e a garra dos dois times. Espero que outros clubes sigam estes exemplos, pois numa competição onde o nível técnico é mediano, a continuidade é fundamental para entrosar, formar e fechar um grupo, em torno de um objetivo.

Mudando de assunto, na última coluna, critiquei a atuação do árbitro Paulo Henrique de Godoy Bezerra, na partida entre Corínthians e Botafogo, no fim de semana retrasado. Pois a regra, que o referido árbitro se recusou a aplicar neste jogo, foi acertadamente aplicada pelo juiz Leonardo Gaciba, que expulsou Lúcio, do Fortaleza, e Claiton, do Botafogo, que deram dois carrinhos imprudentes, na última rodada. Detalhe: o cartão vermelho foi aplicado, sem a necessidade, do jogador já ter recebido o amarelo, como determina a FIFA. Parabéns Gaciba! Aplicando a regra, preserva-se os craques, que já são poucos, e pune-se os botinudos.




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Criado em 28/08/2006 - 11:18 e atualizado em 28/08/2006 - 11:18

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