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Falta de tato

Depois de um 2006, com péssimas campanhas no Campeonato Estadual, na Copa do Brasil e principalmente, no Campeonato Brasileiro quando lutou para não ser rebaixado, o Fluminense tenta se organizar para a temporada 2007. A diretoria acertou ao manter o técnico Paulo César Gusmão, e espera-se que não repita os erros do ano passado, quando a mesma direção trocou de treinadores seis vezes. Branco, ex-craque tricolor, das conquistas do tri-campeonato carioca de 83/84/85 e do Campeonato Brasileiro de 84, está de volta. Agora, como coordenador geral do futebol do Flu, e com carta branca. Ao lado de PC Gusmão e de Celso Barros, presidente da empresa patrocinadora do clube, Branco opina e negocia os novos reforços para a equipe. Dos reforços que chegaram, somente Alex Dias merece destaque. Se Carlos Alberto, revelado pelo Flu retornar, também aumentará a qualidade técnica do grupo. Agora Júnior César, também, ex- Flu, Rafael Moura, Luiz Alberto e Renato Silva, não são jogadores, que encham os olhos dos torcedores de alegria. Pelo menos, para os que apreciam a habilidade a técnica no futebol. São de medianos.

Mas, o que me deixou mais perplexo, foi a falta de respeito, de sensibilidade, de tato e de profissionalismo na dispensa do volante Marcão. Um jogador, que foi ao fundo do poço, quando o Fluminense desceu para a segunda divisão, e depois para a terceira e não abandonou o barco, pelo contrário, sempre honrou a camisa tricolor, com raça, dedicação e profissionalismo, o mesmo que, faltou a diretoria do clube. Longe de mim, afirmar que Marcão é imprescindível para uma equipe, que é um craque, que sabe fazer um lançamento em profundidade, que dribla com facilidade. Não, nada disso!!! Mas, pelos oito anos, que passou pelo Fluminense, como capitão do time, inclusive, quando Carlos Alberto Parreira levou o clube de volta a primeira divisão, Marcão merecia mais respeito. Creio que, essa experiência não podia ser desprezada pela direção do Flu. Acho que ele ainda teria o que somar na equipe. O pior de tudo é que o argumento para a dispensa do atleta foi o peso dos seus trinta e quatro anos. Tá bom. E quantos anos têm o Alex Dias, leitores? Pois é, os mesmos trinta e quatro!!! Não é coerente o argumento da diretoria? E ainda por cima, resolveram sugerir a aposentadoria do jogador, oferecendo um cargo na comissão técnica!!! Inverteram-se os papéis!!! É o jogador que têm que decidir a hora de parar!!! Outro detalhe interessante: para o lugar de Marcão, trouxeram Fabinho, de trinta anos, novinho em folha, e que não é, e nem nunca foi melhor do que Marcão!!! Bem, foi uma tremenda bola fora da direção tricolor. Marcão era um líder dentro e fora de campo, tinha empatia com a torcida, simbolizava a garra tricolor. Desejo à ele toda a boa sorte do mundo, agora defendendo a Cabofriense, que com certeza terá no Campeonato carioca um jogador, que vai suar e honrar sua camisa.




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Criado em 09/01/2007 - 13:32 e atualizado em 09/01/2007 - 13:32

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