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Futebol de Resultados

Passes errados!!! Esse foi o maior problema da Seleção Brasileira nas oitavas-de-final da Copa do Mundo da Alemanha, diante de Gana. Os mais otimistas podem afirmar que o Brasil venceu por três a zero e, devido ao resultado, convenceu. Mas a mim, não. Para começar, uma seleção com jogadores como Ronaldinho Gaúcho e Kaká, entre outros, não pode ter um aproveitamento tão irregular, como teve. Os dois citados acima, mais Adriano e Roberto Carlos, erraram a maioria dos passes. Moral da história: após marcar um a zero, aos cinco minutos do primeiro tempo, através de Ronaldo - por sinal, um golaço, do único grande passe de Kaká na partida - Gana adiantou sua marcação, passou a gostar do jogo e deu alguns sustos. Por causa dos equivocados passes da nossa seleção, a equipe africana terminou a partida com mais posse de bola que a nossa, teve três chances claras de marcar e, se não fosse o goleiro Dida, um dos melhores em campo, poderíamos ter amargado um mau resultado. É importante salientar a falta de direção e de força dos chutes dos jogadores de Gana, pelo menos, na última terça-feira, para nossa sorte.

Se Adriano não faz o segundo gol, em impedimento, nos acréscimos do primeiro tempo, o sofrimento poderia ser maior. O segundo tempo foi pior que o primeiro, apesar das substituições de Emerson - que saiu machucado - por Gilberto Silva, e a de Adriano por Juninho Pernambucano. Principalmente Juninho -que, para mim, tem que ser titular - não esteve nos seus melhores dias contra Gana. Por outro lado, Ricardinho, que entrou no lugar de Kaká, precisou de poucos minutos para fazer o que os seus companheiros não estavam fazendo: acertar os passes. No primeiro, saiu o terceiro gol brasileiro, através de Zé Roberto, e logo depois Ricardinho descobriu Cafú livre por duas vezes, mas o capitão não aproveitou.

Três a zero. De positivo, a evolução de Ronaldo Fenômeno, que provou mais uma vez sua importância para o Brasil. Ele tem o faro do gol, é matador. E é lógico, as quatro vitórias na Copa, que nos leva às quartas-de-final. É como diz Carlos Alberto Parreira: é preferível ganhar, tendo uma atuação mediana, do que perder com um futebol bonito. Para ele, na história, o que fica são os títulos, não os grandes espetáculos. É o futebol de resultados, prevalecendo sobre o futebol arte. É por isso que, com raríssimas exceções, nos jogos desta Copa, ocorreram poucas goleadas. E sem gol o futebol é chato, não faz sentido.




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Criado em 29/06/2006 - 11:50 e atualizado em 29/06/2006 - 11:50

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