E aí estão os 23 jogadores convocados pelo técnico Carlos Alberto Parreira para representar o Brasil na campanha rumo ao título de hexacampeão mundial de futebol, na Alemanha. Foi uma convocação baseada em observações e experiências feitas ao longo de quatro anos. Por isso mesmo, não houve surpresas. Não me venham dizer que, Luisão, no lugar de Roque Junior e Gilberto, no de Gustavo Neri, foram mudanças surpreendentes, até porquê, os quatro foram testados por Parreira e , na verdade, se nivelam. É trocar seis por meia-dúzia.
Parreira anunciou uma relação em que não há nenhuma injustiça. Agora, como todo brasileiro, cada um tem a sua lista de 23 convocados e os seus 11 titulares. Creio, que a princípio, os titulares de Parreira são: Dida, Cafú, Juan, Lúcio e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Ronaldo e Adriano.
Vocês internautas, têm a equipe titular própria, já a minha, teria três mudanças em relacão a de Parreira: Zé Roberto seria meu lateral-esquerdo, posição onde iniciou a carreira. Em seu lugar, no meio-de-campo, entraria Juninho Pernambucano e Gilberto Silva jogaria mais recuado, na posicão de Emerson. Mas, pelo que observo, Parreira não vai querer abrir mão da experiência de Emerson e de Roberto Carlos, apesar da má fase vivida pelo lateral pentacampeão do Mundo. Mas, independente, de um nome ou de outro, o grupo de Parreira é ótimo.
Agora, duas coisas me deixam com a pulga atrás da orelha. Primeiro o desgaste do pessoal que atua na Europa. Os times europeus estão em fim de temporada e o próprio Parreira já disse que a estada em Weggis, na Suica, a partir do dia 22 de maio, será para descansar o pessoal e olhe lá.
Segundo, a atuação de Ronaldinho Gaúcho na decisão da Liga dos Campeões da Europa, conquistada com méritos, pelo Barcelona, diante do Arsenal. O melhor jogador do mundo deu dois passes maravilhosos para Etoo concluir, mas ficou por aí. O Ronaldinho, que desequilibra, não era aquele da decisão. Será que foi o acaso, de um dia pouco inspirado ou a forte marcação. Várias vezes, Ronaldinho era cercado por dois, três e até quatro marcadores. Parreira viu a final e deve ter constatado isso.
Certamente, na Copa, a marcação será igual e até maior; só espero que Ronaldinho, com a técnica fantástica que Deus lhe deu, consiga se desvencilhar dos marcadores. Se isto acontecer, Ronaldo Fenômeno e Adriano terão inúmeros passes açucarados, que poderão levá-los a artilharia do Mundial da Alemanha.
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