Sexta-feira, ao escrever a coluna, no comecinho da tarde, coloquei aqui nesse espaço que o Muricy Ramalho era o novo técnico da Seleção. Me precipitei, desculpem. E o erro foi ainda mais sério, pois em conversa com os companheiros aqui do Esporte da TV ainda cogitei a possibilidade de ele recusar, logo após conversar com a assessora direta do Muricy. Ela me disse: "até agora ele não confirmou que vai para a seleção. Falei com ele agora há pouco". Podia ser verdade, podia ser enrolação. Confiei no que diziam os sites de notícias naquele momento. Apostei que o técnico não abriria mão de um convite tão interessante - dirigir a Seleção Brasileira na Copa do Mundo no Brasil. Devia ter acreditado na assessora.
Mas errei, assim como outros erraram. Desculpem, mais uma vez. E acabou indo o Mano Menezes, em quem alguns veículos apostaram muitas semanas antes - e chegaram a garantir que era o nome escolhido -, mas que ficou evidente não passar apenas de uma terceira opção. Ou seja, todo mundo errou. E também a CBF.
Vamos lá, gente: como é que se convida o técnico para uma seleção brasileira na véspera de uma convocação? E sem fazer qualquer contato anterior! Não é uma falta de respeito com o clube, ao qual o profissional está vinculado? Não há um certo grau de prepotência, achando-se a toda poderosa, capaz de fazer ofertas que ninguém recusa? A CBF acabou expondo, desnecessariamente, o Muricy, que pode levar fama de esnobe; o Fluminense, que sendo acusado de ter segurado o Muricy por questões políticas contra a CBF; e o Mano Menezes, que acabou descobrindo que era, apenas, o terceiro dos candidatos.
Mas agora é vida que segue, temos nova convocação, amistoso dia 10, início de trabalho, quem sabe de renovação.
Que venha o Mano Menezes. MM, Mister M. Que venha redescobrir os segredos do bom futebol brasileiro.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.
