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MULHERES DE PEQUIM

O problema, agora, está com Chico Buarque. Se temos de nos mirar no "exemplo daquelas mulheres", aquelas são as de Pequim e não mais de Atenas. Que vitórias, independentemente da cor da medalha. Elas foram o grande destaque do Brasil na China e merecem muitas homenagens. Mais do que isso: merecem investimento, apoio e incentivo.

E de todas, qual foi a maior? Claro que o ouro de Maurren Maggi sobressai, por ser o primeiro de uma mulher no atletismo, aliás, a primeira medalha de uma mulher nas provas de campo. Mas e o que dizer da judoca Ketleyn Quadros, esta sim a primeira medalha feminina individual do Brasil na história dos Jogos Olímpicos? Ketleyn, infelizmente, teve sua conquista um pouco apagada pelo desempenho do judô em Pequim, mas a medalha dela é um marco do nosso esporte. E eu a coloco no mesmo patamar do ouro. Natália Falavigna, no taekwondo, com seu bronze, completa o pódio das que venceram nos esportes individuais.

No vôlei de quadra a medalha delas foi melhor que a deles. Quem sabe, na próxima olimpíada, nossas meninas, agora tão campeãs olímpicas quanto os meninos, tenham as mesmas mordomias. Como não viajar de avião em classe econômica, por exemplo. No futebol elas voltaram com a prata e eles, com o bronze. No iatismo e no vôlei de praia as brasileiras também deram espetáculo.

Até mesmo na derrota tivemos brilho. Fabiana Murer talvez tenha sido a maior prejudicada entre todos os atletas em Pequim. E não foi por um árbitro, mas pela organização dos Jogos. Tinha tudo para estar na nossa lista de vencedoras, mas o sumiço da vara para o salto a impediu de competir. Foi o choro mais justificável dessa olimpíada.

Mas os Jogos já terminaram e é hora de voltarmos todas as atenções para o Campeonato Brasileiro, já em plena disputa do returno. E quem são os líderes? Vasco e Fluminense! Aliás, os quatro times do Rio ainda não perderam nessa segunda fase da competição. Este campeonato está muito embolado, em cima e em baixo, o que me faz pensar que os tais cálculos matemáticos e as previsões de quantos pontos são necessários para escapar da degola ou garantir vaga na Libertadores vão mudar um pouco.

Se olharmos a tabela, veremos que lá embaixo seis times estão praticamente empatados. Do Fluminense, 15º, ao Ipatinga, 20º, a diferença é de três pontos: 23 a 20. Fala-se que 45 pontos são necessários para seguir na Série A. Portanto, haja calculadora para este grupo. Lá em cima, do Palmeiras, 2º, ao Coritiba, 8º, são quatro: 40 a 36. Ou seja, esses sete e mais o Grêmio, líder isolado, têm chances reais de figurarem entre os quatro primeiros. Pelo visto, emoção não vai faltar a este campeonato até o final.




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Criado em 25/08/2008 - 13:22 e atualizado em 25/08/2008 - 13:22

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