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Na torcida pela surpresa

Ano após ano tenho de demonstrar minha insatisfação com esse sistema de disputa do Campeonato Estadual do Rio. Não dá para aceitar que, de uma tacada só, com o regulamento do jeito que está, tenham feito a Taça Guanabara, que já foi um torneio independente, ser decidida em apenas cinco jogos. E a Taça Rio, que já correspondeu a um turno com 12 rodadas, seja resolvida em seis, com a possibilidade, até, de o campeão nem precisar vencer um jogo sequer.

A primeira rodada do returno mostrou, numa primeira impressão, que os times de um grupo são superiores aos de outro. Além disso, provou, mais uma vez, que os quatro clubes de maior investimento vão seguir com facilidade até a fase semifinal, o que significa que, para eles, esse campeonato não serve de coisa alguma que não seja uma pré-temporada com jogos oficiais. Evidente que o campeão estadual merece festejar com a conquista, mas não dá para negar, também, que os campeões do passado, quando a final era jogada entre os vencedores de cada um dos turnos, algumas vezes até com um terceiro clube que somasse mais pontos, eram bem mais respeitados e valorizados.

Mas esse é o sistema de disputa e, se não temos de aceitá-lo, devemos admiti-lo. E parabenizar o futuro campeão, como já fizemos com os anteriores. Para a torcida, porém, fica o lamento por jogos sem qualquer atrativo, de pouco público, como o de domingo, quando cerca de 3 mil pessoas pagaram ingresso para ver o Fluminense golear o Friburguense. A média final do campeonato até que fica elevado, mas isso se deve aos jogos semifinais e finais de cada turno, embora, já na Taça Guanabara, os números nem tenham sido tão positivos.

Mas vamos em frente, ainda faltam cinco rodadas para o final e, quem sabe, alguma surpresa acontece nesse caminho. Até porque o Flamengo está disputando a Libertadores em paralelo e Vasco, Fluminense e Botafogo, a Copa do Brasil. Aliás, será que o alvinegro vai se motivar para a Taça Rio?

Por falar em motivação, como deverá estar o torcedor da Seleção Brasileira, para o time que Dunga promete levar à Copa da África? Conheço o Dunga desde quando ele era júnior, há mais de 25 anos, mas não posso concordar com o amigo de longa data por não querer levar o Ronaldinho Gaúcho. Já ouvi de pessoas ligadas ao COB que ele teve comportamento exemplar quando foi convocado para a Olimpíada. Eu não tenho dúvidas de que o Gaúcho se comportaria como poucos, caso tivesse essa oportunidade. E nós, torcedores, ficaríamos bem mais tranquilos por saber que, no banco, haveria um jogador de qualidade, que nenhuma outra seleção do mundo possui.




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Criado em 28/02/2010 - 15:01 e atualizado em 28/02/2010 - 15:01

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