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Novos tempos do Flamengo

Os tempos realmente mudaram. O que se viu no Engenhão, na noite de sábado, comprova a afirmação. O atual campeão brasileiro, pelo menos até a última rodada desta edição, lutava contra o rebaixamento. Em campo, contra um Guarani em situação ainda pior na tabela, o time, recheado de jogadores experientes, de nível de seleção, parecia tremer diante da responsabilidade. A torcida, que pouco apareceu nos jogos deste ano, estava lá, não só para torcer mas para sofrer e quase pedir para o árbitro acabar o jogo antes do tempo. E no final, com um magro 2 a 1 no placar, jogadores se abraçaram em campo e foram até perto do torcedor arremessar suas camisas em agradecimento. Só faltou a volta olímpica para confirmar o status de decisão.

A empolgação no vestiário também era evidente, mas a palavra mais usada era "alívio". É bem verdade que para tudo ficar matematicamente resolvido o Flamengo ainda precisa vencer o Cruzeiro, na próxima rodada. Mas os 43 pontos na tabela dão uma tranqüilidade maior para o time trabalhar durante a semana e poder sonhar com nova vitória, até porque a equipe pode até não ser boa em campo, mas individualmente há bons valores, que apenas não se encaixaram nos muitos esquemas usados durante o campeonato.

Vanderlei Luxemburgo foi bem claro que continuará mexendo no time. Nada de titulares, pelo menos até o final desta temporada. Ao menos ele desistiu da escalação de três atacantes, que realmente não deu certo e serviu para tirar mais alguns pontinhos importantes do rubro-negro. Não creio que o Flamengo terá alguma grande novidade para o clássico contra o Cruzeiro, mas fica a impressão de que ele ou vai conversar e muito com Maldonado, para ser mais participativo no jogo, ou dará nova chance a Correa no meio. No mais, só mesmo a saída de Deivid, por contusão, pois até Diogo, que não jogou bem, mas se entregou como poucos em campo, não deverá perder a posição.

O ano vai terminando e só nos resta lamentar as muitas chances que o Flamengo teve para fazer a história e desperdiçou. De todas elas, a maior, na minha opinião, foi a do tetracampeonato estadual. Não era um título difícil, mas para chegar nele, de novo, serão necessários mais quatro anos de conquistas repetidas, e isso sim não é fácil.

Mas, vida que segue, assim como a luta, em baixo e no alto da tabela, onde o grupo que vai disputar a Libertadores já foi definido. Pelo menos os três primeiros. A luta pelo quarto lugar ainda existe, mas ninguém sabe se valerá a pena ou não.




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Criado em 23/11/2010 - 14:01 e atualizado em 23/11/2010 - 14:01

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