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Podem sorrir

Se você vir alguém sorrindo sem motivo aparente, pode acreditar: é botafoguense. E esse alguém não estará sorrindo à toa. Os motivos são muitos, a começar pela liderança isolada e tranqüila do Campeonato Brasileiro. Como já disse aqui, por ser uma competição por pontos corridos, o Botafogo reúne chances reais de brigar pelo título. Só não pode se deixar levar pela empolgação. Futebol, o time tem mostrado, e a resposta para isso está no sorriso de cada torcedor.

Sorriso que está difícil de ser encontrado nas demais torcidas. O da tricolor ainda resiste, embalado pela vitória na Copa do Brasil, que dará resultado até a temporada 2008. Além do mais, o Fluminense faz campanha razoável no Brasileiro. Já Flamengo e Vasco...

O quinto lugar que ocupa na classificação não pode ser levado em consideração. O Vasco é fraco e o início de campeonato foi ilusório, pois o time pegou as três equipes que subiram da Segundona e duas, com jogadores reservas. Em seguida encarou o líder Botafogo e, depois, o São Paulo no Morumbi, em dois jogos nos quais a derrota era resultado até aceitável. Mas o que o Vasco mostrou em campo foi lastimável. É bom abrir o olho.

O Flamengo, então, nem se fala. Um time que depende do Renato para atuar bem não pode ser tão valorizado. Fico pensando que era com esse grupo de jogadores que o clube sonhava conquistar a Libertadores.

E como falei em sorrisos, a semana que passou me reservou um agradável reencontro. Há muito tempo, ainda repórter de campo da TVE, conheci e fiquei amigo de um craque do futsal, Sérgio Sapo, um dos integrantes do timaço do Bradesco. Professor e técnico, Sapo, em 2003, foi indicado por Zico e mudou-se para o Japão. Lá deu início a um trabalho nas quadras que culminou com a classificação japonesa para um Mundial, pela primeira vez na história.

Guardadas as devidas proporções, Sapo faz, no futsal, o que Zico fez nos campos. O Japão conquistou a Copa da Ásia em 2006, um feito histórico, pois em oito anos de disputa, só o Iran levantava a taça. Este ano os japoneses ficaram em segundo, mas em 2008, na Tailândia, o objetivo é ficar entre os três primeiros, para novamente disputar o Mundial, no Brasil, em outubro ou novembro. O futsal no Japão ainda é amador e tem pouca verba, mas Sapo acredita que poderá colocar os japoneses entre os oito melhores do mundo. Se depender de torcida, ele vai conseguir.




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Criado em 18/06/2007 - 12:10 e atualizado em 18/06/2007 - 12:10

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