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Primeira impressão

Dizem que a primeira impressão é a que fica. Se isto for verdade, a opinião deverá ser unânime: a Espanha será campeã na Copa de 2006. Nenhuma das equipes ditas favoritas, incluindo a nossa, sequer se aproximou do futebol apresentado pelos espanhóis. A vitória por 4 a 0 sobre a Ucrânia poderia ter sido ainda mais ampla, não fossem uns dois ou três gols perdidos diante do goleiro.

Mas não é bem assim que a banda toca. A segunda rodada, que já está em andamento, poderá trazer mudanças substanciais. O nervosismo da estréia, que atinge todas as equipes sem exceção, terá sido superado. Deveremos ver seleções mais soltas em campo. Por outro lado, a segunda partida será decisiva, com cara de eliminatória, e a emoção também deverá marcar presença nos campos da Alemanha.

Surpresas, só as negativas. Como pode a França completar quatro jogos em Copas do Mundo sem marcar gols? E Ronaldo, que só deu um chute a gol. O Brasil, de todos os favoritos, talvez tenha sido o que causou maior frustração. Mas não devemos esperar muito mais não. Ronaldinho Gaúcho, no time do Parreira, nem de longe se assemelha ao do Barcelona. Sempre foi assim e não vai mudar logo na Copa. Querer comparar essa atual seleção com a de 82 é até possível embora eu prefira aquela -, mas não dá para comparar o trabalho do Telê com o do Parreira. Acho que essa é a grande diferença. Explica porque o atual Brasil não dá espetáculo.

Mas como a vitória é o que interessa, acredito que vamos seguir nesse ritmo. Fomos campeões em 94 com um 0 a 0 na final. Vamos aguardar. Da minha parte, achei a Espanha realmente envolvente, mas por ser um time jovem não sei se terá forças para brigar pelo título no andamento do Mundial. Os tchecos, que não estão entre os favoritos, também aparecem nesse nível. Já a Alemanha merece respeito, pela tradição e pelo fato de jogar em casa. A Argentina deve melhorar, apesar de a vitória sobre a Costa do Marfim ter sido convincente. E a Holanda jogou bonito. Aliás, a Holanda é o maior sucesso da Copa. Venceu Sérvia e Montenegro e outros três técnicos do país fecharam a semana invictos - Guus Hiddink (Austrália), Dick Advocaat (Coréia do Sul) e Leo Beenhakker (Trinidad & Tobago).

Só para encerrar: a arbitragem da Copa também deixa a desejar, mas o representante do Brasil caprichou.




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Criado em 14/06/2006 - 11:58 e atualizado em 14/06/2006 - 11:58

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