Ontem, dia 15, foi o dia dedicado aos professores. E foi pensando neles que assisti aos jogos desse fim de semana pelo Campeonato Brasileiro.
Pobres professores. Já sofrem tanto com a falta de condições nas escolas em que trabalham e ainda são obrigados a verem técnicos e árbitros de futebol serem chamados da mesma forma: professor.
Qual o técnico, em divisões de base, efetivamente pode ser chamado assim? Vemos a cada dia mais e mais jogadores chegarem aos times principais sem saberem os fundamentos mais básicos do futebol. E não venham dizer que são os "alunos" que não querem treinar. Pois o bom professor sabe, muito bem, o que fazer para impor suas vontades. O tal "professor" também no passado era um instrutor de verdade.
Há uns 20 anos, se tanto, ele formava o jogador, sem obrigação de conquistar títulos ou de formar algum talento para ser negociado.
E o que dizer dos árbitros? Será que, quando forem profissionalizados, eles também responderão pelos erros cometidos, que prejudicam times e o próprio campeonato? Deus bem que procura não interferir no resultado de um jogo, mas até que ele teve boa participação no sábado.
O São Paulo foi duplamente prejudicado: um pênalti a seu favor não marcado e um outro, contra, marcado, mas que não existiu. Por acaso, o juiz, Ricardo Marques Ribeiro, era mineiro, da mesma federação que o Cruzeiro, vice-líder.
Gabriel bateu o pênalti inexistente e perdeu.
O outro caso aconteceu lá no Paraná, onde o dono da casa foi escandalosamente beneficiado pela marcação de um pênalti, que nem com muita boa vontade alguém confirmaria. Para piorar o lado do Flamengo, o árbitro Alício Pena Júnior aplicou dois cartões amarelos que tiraram Fábio Luciano e Léo Medeiros do clássico contra o Vasco. Bruno defendeu o pênalti.
São estes professores, técnicos e árbitros, que comandam o nosso futebol. Como poderemos ter bons alunos se durante a aula eles não têm o devido acompanhamento e, nas provas, a correção é muitas vezes equivocada?
Por fim, o que dizer dos amigos da imprensa esportiva que, logo após a vitória do Flamengo, em Curitiba, estamparam que a vaga para a Libertadores está mais próxima? E que o Botafogo corre o risco de ser rebaixado. Peraí: a diferença é de apenas um ponto!
Aos meus professores, Milton Salles, que infelizmente já se foi, e Achiles Chirol, parabéns. O América pode se orgulhar desses dois grandes torcedores.
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