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Quem diria

A CBF proporcionou a maior rasteira da história dos contos infantis. Em uma única canetada, o "Mestre" foi demitido e, no lugar dele, surgiu Dunga. O último dos anões, o mais inocente, o que não fala. Zangado ainda foi sondado, mas, e os outros quatro? Dunga saiu do fim da fila. Daqui desse cantinho, eu desejo a maior sorte do mundo para ele, que conheço desde 1983 e tenho como um amigo.

Trabalhava no Jornal dos Sports, cobrindo as competições de juniores, e visitava, todas as semanas, os clubes participantes do Estadual do Rio. Por conta disso, fiz diversas amizades que trago até hoje. Com treinadores como Jair Pereira, naquela época técnico da Seleção Brasileira da categoria. Me lembro de Bebeto, ainda do Vitória, muito magro; Mauricinho, do interior paulista, que depois viria fazer sucesso no Vasco; Geovani, outro futuro vascaíno, mas ainda jogando no Espírito Santo; e de Dunga, um gauchão, que impressionava pela disposição e que não demorou para ser levado para o exterior e se consagrar por lá.

Sem experiência como técnico, Dunga terá de "matar mais de um leão por dia" na função, mas certamente terá o apoio de todos os que querem ver uma seleção renovada, com vontade de ganhar. Com jogadores que encarnem o espírito da vitória, ao contrário de muitos, com a vida ganha, que acham ser uma obrigação a convocação e/ou escalação deles no grupo.

Há quem diga que Dunga está, apenas, preparando o terreno para a volta de Felipão, que renovou contrato até 2008 com os portugueses. Tomara que não. Que o trabalho dê resultado e a gente possa ver o futebol brasileiro voltar a ter alegria, não só na seleção, como nos clubes.

ALIÁS...

Deplorável a atitude dos torcedores do Grêmio no Beira-Rio. Ou melhor, dos bandidos que se vestem com a camisa do Grêmio e se passam por torcedores. Não há justificativa para tais atitudes. Que, por sinal, também vimos no Maracanã, na final da Copa do Brasil, lá na torcida do Flamengo. O Maracanã foi depredado, a polícia, agredida. Dois episódios que merecem atenção e punição rigorosa aos envolvidos.

POR FIM...

A coluna de semana passada provocou protestos de torcedores não-rubro-negros, é claro. Muitos contestaram a afirmação de que o Flamengo é o maior campeão do Brasil. Alguns lembram que o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha e o Palmeiras de Ademir da Guia ganharam títulos, que no passado poderiam ser considerados como nacionais. Outros perguntam porque não considerar os títulos regionais. Poderia ser, um caso e outro. Mas levei em consideração apenas as disputas nacionais em vigor.

As críticas são sempre bem-vindas. Se o futebol não gerasse discordância, com cordialidade e educação e no campo esportivo, não teria graça.

Nesse fim de semana, por exemplo, ouvi de amigos tricolores a explicação para a vitória do Flamengo na Copa do Brasil. O Botafogo, em 99, o Flamengo, em 2004, e o Fluminense, em 2005, já haviam perdido a mesma competição para times pequenos. Só faltava o Vasco. Pois é: agora, segundo eles, não falta mais.




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Criado em 31/07/2006 - 11:37 e atualizado em 31/07/2006 - 11:37

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