No dia 12 de agosto, o Flamengo era o penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro e ia enfrentar o Náutico, no Maracanã. Era o último jogo do Fla, no turno. Mais de 35 mil torcedores foram ao estádio e a equipe ganhou de virada. Este foi o primeiro jogo de uma série, no Maracanã, e a cada partida o público presente aumentava. Domingo passado, o Flamengo derrotou o Santos por 1 a 0, no Maracanã, com mais de 80 mil pessoas presentes e, agora, no dia 13 de novembro, ocupa a terceira posição na tabela do campeonato, com um ponto a menos que o próprio time da Vila Belmiro.
Campanha de superação! Fantástica! Méritos? Em primeiríssimo lugar, da torcida rubro-negra que, sem dúvida, empolga e emociona até quem não é Flamengo. Em segundo, do técnico Joel Santana, que conseguiu recuperar a confiança de um grupo, na época, combalido. E, é claro, que a volta de Ibson e a grande fase de Léo Moura e de Bruno ajudaram em muito. O restante do grupo é apenas esforçado mais, por favor, também merece elogios, pela dedicação.
Já o Botafogo, mais uma vez, se perdeu numa competição em que era um dos favoritos. Antes do início do Brasileirão, o time alvinegro era considerado, tanto pela imprensa, quanto pelos torcedores, como o time mais confiável do Rio de Janeiro, inclusive por mim. Mas, deu no que deu. Problemas internos entre direção, técnico e jogadores fizeram o "cisne branco virar patinho feio". O Fogão ocupa hoje a 8ª posição do campeonato, com remotas chances de chegar a Libertadores.
O Vasco da Gama foi outra decepção. Sem recursos para contratar, a única festa vascaína no ano foi a do milésimo gol do craque Romário. O Vasco está em 13º na tabela e passa mais um ano em jejum de títulos. Enquanto isso, a Justiça Desportiva continua morosa no processo da eleição do presidente interino Eurico Miranda. Por que tanta demora?
Já o Fluminense fez uma campanha de altos e baixos. Está em 6º lugar, mas em nenhum momento brigou pelo título. Fez um péssimo Campeonato Carioca e o ano foi salvo pela conquista da Copa do Brasil, que deu ao tricolor o direito de disputar a Libertadores de 2008. É prenúncio de dinheiro em caixa, mas isso, se reforçar o elenco. Libertadores não é mole! É rivalidade Sul-americana, muita catimba, malandragem e nervos à flor da pele. Somente com Adriano Magrão, Somália e o já rodado Alex Dias no ataque, não dá nem pra saída.
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