Foi pelo que passou a torcida do Fluminense no domingo passado, durante a partida em que o time carioca derrotou o Cruzeiro por 1 a 0. Não que os mineiros tenham dominado o jogo, mas ganhar pelo placar mais magro possível, sabendo que está sem vencer há doze jogos e que, perdendo, poderia entrar na zona de rebaixamento, é sem dúvida um tremendo sufoco. Não foi uma grande partida, mas se alguém mereceu a vitória, foi o Fluminense. Desde o começo, a equipe comandada por Paulo César Gusmão partiu para o ataque. Apesar dos desfalques de Tuta e Marcão, o time tricolor não se intimidou e criou as melhores chances. Que eu me lembre, no primeiro tempo o Cruzeiro só teve uma chance, através do lateral Gabriel, que chutou rente a trave. Já o Flu, perdeu logo no começo duas boas oportunidades, com Marcelo e Claudio Pitbull. Por sinal, tanto o último, quanto o atacante Evando, foram fundamentais para o bom desempenho da equipe. Se movimenteram bem, dando opções para os jogadores de meio de campo. Numa dessas movimentações, André Moritz, que atuou bem enquanto teve fôlego, puxou o contra-ataque, dando um belo lançamento para Evando, que, num chute cruzado e bem colocado, venceu o goleiro Fábio. No segundo tempo o time carioca continuou buscando o ataque, mas a bola não entrou nas tentativas de Pedrinho, Marcelo e Pitbull. Com isso, o Cruzeiro resolveu atacar e debaixo de uma forte chuva, quase empatou. Aos 27, Diego chutou na saída de Ricardo Berna. A bola ia entrar, mas para alívio da torcida tricolor, o atacante Carlinhos Bala completou pra rede, só que em impedimento. A partir daí, o Flu só pensou em segurar o placar. Tocou bem a bola, a defesa estava segura, principalmente devido a atuação do zagueiro Roger. Aliás, a experiência, a tranquilidade e o bom toque de bola de Roger foram fundamentais para a defesa se portar bem. Nos bastidores, comenta-se que Roger estava afastado da equipe por causa de indisciplina. Para o bem do Fluminense, espero que, ele e o técnico PC Gusmão tenham entrado num acordo, pois Roger será importante nesses três últimos jogos. Nesse momento, o grupo tem que esquecer antigas rusgas, se unir e jogar ligado o tempo inteiro. Corinthians e Santa Cruz fora e Palmeiras em casa. São três partidas, três barreiras, que podem levar o Fluminense ao céu ou ao inferno.
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