E Muricy Ramalho foi escolhido, nesta sexta-feira, como novo técnico da Seleção Brasileira. Depois de mais um fracasso em Copas do Mundo, mas também após uma renovação de comportamento dos jogadores convocados, a CBF volta a trabalhar com um técnico renomado e, mais do que naturalmente, escolhe um treinador considerado o melhor do país nos últimos cinco anos.
Títulos não faltam a Muricy, muito menos reconhecimento ao trabalho que ele tem desenvolvido no futebol brasileiro. O jeito turrão, teimoso, durão, mal-humorado, seja lá o que for, é um direito de qualquer um. Curioso é que não faltam defensores ao modo de ser do treinador, considerando-o, até, engraçado em determinados momentos.
Eu mesmo sou testemunha de situações em que amigos faziam questão de ir a uma coletiva do Muricy, apenas na expectativa de ver mais uma "exibição" do técnico diante dos jornalistas. O que se espera é que, sob a pressão ampliada no cargo de treinador de uma seleção brasileira, ele não se perca emocionalmente e chegue ao ponto exacerbado de brigar com a imprensa como, infelizmente, aconteceu com Dunga.
A primeira convocação gera esperança de tempos melhores. Muricy é um adepto do futebol bonito, algumas vezes com forte marcação, eventualmente com faltas em excesso. Já sofreu críticas, assim como tantos outros treinadores que trabalham e buscam resultados.
Nada de negativismos nessa hora, de buscar fatos passados, sejam lá quais forem. A Seleção Brasileira precisa de renovação, de novos ares, dentro e fora de campo. Seja bem-vindo Muricy e que ele comprove que a escolha, desta vez, foi mesmo a melhor.
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