Se a semana já terminou bem para os vascaínos, ela começa ainda melhor. Lula, em Brasília, e Sergio Cabral, no Rio, são dois declarados torcedores do Vasco da Gama. Não lembro de haver dobradinha como essa em políticos influentes no nosso Estado. O prefeito César Maia volta e meia afirma que, como cidadão, é botafoguense, mas como político é rubro-negro. Uma coisa é certa: até nesse panorama o Fluminense está por baixo.
O que o esporte pode esperar dessa dupla? Lula e Cabral sinalizaram por governos de investimento no setor. Que assim seja. Principalmente aqui no Rio, onde em 2007, a pouco mais de 250 dias, começará o Pan. Falta muita coisa e, confesso, estou preocupado com o sucesso dos Jogos. Muito do atraso se deve a questões de ordem política, exatamente por desencontros entre as esferas de governo, cada uma olhando o seu lado. Se Lula e Sergio Cabral pretendem unir forças, só nos resta torcer para que César Maia faça coro nessa iniciativa e veja o Rio acima de qualquer outro interesse.
A cidade, aliás, está novamente no foco do esporte mundial. A partir de quinta-feira, na Praia de Copacabana, será realizada a segunda edição da Copa do Mundo de Beach Soccer, com organização e coordenação mais atuante da FIFA. A cidade vai receber, até o dia 12, algumas das principais autoridades da FIFA, que virão exatamente para mostrar o interesse do órgão na modalidade e o quanto de importância, estão dando ao esporte.
Dezesseis seleções estarão em quadra, incluindo a atual campeã, França, Portugal, Itália, Camarões, Japão, Argentina e Uruguai. Há representantes de todos os continentes, que passaram por eliminatórias difíceis para chegarem ao Rio. O Brasil terá uma equipe bem renovada, na qual Júnior Negão e Benjamin são os remanescentes da antiga geração. Será um bom espetáculo.
Por fim, o Campeonato Brasileiro. É bom ver Botafogo e Vasco lutando por vaga na Libertadores. E é triste não sentir firmeza numa reação do Fluminense.
Quanto ao Flamengo... bem, depois que o próprio presidente do clube disse, em público, que os jogadores cantam melhor do que jogam, não tenho nada a falar. Não adianta, depois, reclamar que não vê empenho em campo.
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