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André Gardenberg propõe em ensaio olhar para as rugas com bons olhos

O fotógrafo subverte o código da beleza ao ver as rugas como algo que

Estúdio Móvel

No AR em 28/09/2016 - 21:30

André Gardenberg fotografa a beleza na velhice

O Estúdio Móvel já está no ar desafiando o tempo. A juventude é o grande hit do consumo, ela é vendida como o melhor período da vida, onde se tem beleza, energia, estilo de vida. A velhice vem como um castigo. O recomendado é esconder as rugas, as marcas do tempo no corpo.

Na contramão dessa tendência, o programa lança um olhar artístico sobre a velhice e dá um grande close na face do tempo. O fotógrafo André Gardenberg fala sobre o projeto Arquitetura do tempo ensaio fotográfico com famosos, onde a intenção é subverter o código da moda e da indústria da beleza que tratam as rugas como ruínas ou restos que devem ser escondidos ou transformados.  “Acho que principalmente as mulheres aceitaram o meu pedido para fotografar com prazer. Elas entenderam esse projeto com um grito a favor das rugas, a favor da velhice”, comenta André Gardenberg.

Para o fotógrafo as rugas representam a beleza da passagem pela vida, apagar essas marcas seria rasgar o livro existencial de cada um.

Na conexão, papo com a artista visual Débora Erê. Engajada na arte de rua, além do grafite, utiliza como linguagem fanzine, adesivos, lambe-lambe, aquarela e gravuras. Débora faz arte urbana feminista em Manaus e criou recentemente um personagem que avança sem parar pelos muros manauaras:  as sereias idosas.

“Se as mulheres não são iguais, então porque as sereias tem que ser. Então busquei uma sereia que representasse outras mulheres, não fossem apenas do estereótipo, magra, jovem, bonita” afirma a artista.




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Criado em 15/09/2016 - 21:51 e atualizado em 28/09/2016 - 17:34

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