É rock, samba, soul, bossa, mpb, indie, maracatu, choro... JAZZ! Nesta segunda Liliane Reis conversa com a banda gaúcha Delicatessen Jazz, vencedora do 23º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor disco em língua estrangeira. O quarteto de Porto Alegre nasceu em 2006, através da parceria de Beto Callage, um aficionado e pesquisador do jazz, e Carlos Badia, músico gaúcho. Os dois descobrirem na voz delicada de Ana Krüger um potencial para a fusão do jazz com a bossa nova, convidaram os músicos Mano Gomes (bateria) e Nico Bueno (baixo) para criar o grupo.
Eles conversam sobre a cena musical da cidade onde vivem, de onde saem muitos músicos e bandas, principalmente do pop e rock.
A voz da cantora Ana Krüger lembra as das divas americanas dos anos 50 é um ponto alto da banda e do papo. "Peguei gosto e aos 13 anos me puseram para cantar entre os adultos", lembrou. Até ingressar na Delicatessen, Ana se apresentou interpretando MPB e pop rock, experiência que a cantora não pretende deixar de lado. "Em paralelo ao trabalho na Delicatessen, quero me lançar em carreira-solo cantando MPB". Vai nessa, Ana!
A sétima arte também é tema do programa! O local da entrevista foi um cinema carioca, local apropriado para receber o cineasta André Luiz, um ícone da contracultura.
Seu último filme, Sagrado Segredo, alia ficção e documentário para falar dos mistérios da fé. É o primeiro filme brasileiro a contar com a presença do físico quântico indiano Amit Goswami.
Multifacetado, André atualmente se divide entre o cinema e a música. Para um cineasta, André Luiz tem uma longa discografia. São três CDs criados sobre os 44 poemas do livro Mensagem de Fernando Pessoa. Os discos MENSAGEM 1, 2 e 3 inclui nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Gal Costa, Elizeth Cardoso, Belchior, Zizi Possi, Moraes Moreira e muitos outros grandes intérpretes da MPB.
Para completar, quem pinta no Coletivo é a galera do Depósito de Teatro, um grupo soma 25 produções, ao longo de 15 anos de caminhada, em que construíram um lugar de relações, identidade, teatralidade e historicidade. Depósito, portanto, é um espaço de experimentação, de busca artística, vital para a existência do grupo na constituição de sua identidade e na criação de mundos (im)possíveis.
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