Eles estão na estrada desde 2002 e já levam três álbuns na bagagem. O terceiro, Bonanza, conta com 11 músicas, todas compostas por Thiago Pedalino e Pedro Curvelo. Lançado em 2011, o disco foi disponibilizado gratuitamente para download, e também marca a estreia de Rodrigo Barba (ex Los Hermanos, Canastra) na bateria.
No Estúdio Móvel desta segunda-feira, Liliane Reis vai à Lapa (RJ) para encontrar com eles que são destaques da efervescente cena independente e já arremataram diversos prêmios no meio: a banda Ramirez.
Já no Coletivo, quem marca presença é o teatro brasiliense, e quem comanda são as atrizes de Cabaré das Donzelas Inocentes, peça inspirada no premiado livro-reportagem, resultado de 11 anos de pesquisa, Conversas de Cafetinas (Prêmio Jabuti 2010), do baiano-brasiliense Sérgio Maggio.
A montagem narra o convívio de quatro mulheres que habitam um bordel onde não entra mais nenhum homem. Aos poucos, elas desfiam lembranças que misturam dores e prazeres. A companhia fechou a Mostra Nacional Funarte de Dança e Teatro (Mambembão 2012).
E ainda nesta edição, Lili conversa com o ator e diretor Charles Fricks. O encontro rolou no cenário da peça O Filho Eterno, no Teatro Laura Alvim, em Ipanema (RJ). Charles começou a carreira no teatro amador, em Cachoeira de Itapemirim (ES), e desde então vem trilhando um caminho de sucesso. Integrante da Cia. Atores de Laura desde 1994, Fricks foi indicado ao prêmio Shell por sua magnífica atuação no papel-título de As Artimanhas de Scapino, de Molière (2002).
A Cia completou 20 anos e quem ganhou presente foi o público, que pode curtir simultaneamente quatro montagens que os atores levaram aos palcos ao longo desse tempo. Charles divide com o Estúdio Móvel o que aprendeu com diretores que o dirigiram, entre eles Aderbal Freire Filho, Henrique Tavares, Walter Lima, Luiz Fernando Carvalho e Daniel Hertz.
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