No programa de hoje Liliane Reis dá continuidade a entrevista com a coreógrafa Deborah Colker. As criações de Deborah Colker possuem características peculiares, desafiando os limites físicos dos bailarinos, realizando uma integração entre as artes que possibilitam criar relações entre movimento e espaço. Deborah Colker, comenta que o objetivo dela quando decidiu construir a sua companhia era conectar o mundo contemporâneo a dança, e completa - “Contar uma história através da dança é muito difícil, de qual maneira você vai contar a história? Se fazer comunicar, esse sempre foi o meu grande nó”, a Companhia de Dança Deborah Colker completa esse ano 20 anos desde sua criação em 1984. Durante o papo passamos por diversas fases da carreira da coreógrafa, ela falou sobre o período em que dirigiu Básico Instinto para Fausto Fawcet e conduziu Fernanda Abreu em clipes, a sua fase no Circo de Soleil e sobre o espetáculo Nó, que segundo ela, foi o espetáculo que demorou mais tempo para se concretizar. Ao ser indagada sobre o que a move, não hesitou em responder “Carregar de sentido e ideia o movimento e o corpo, produzir beleza!”
A cantora Blubell se conecta ao Estúdio Móvel diretamente da sua casa em São Paulo para nos contar um pouco sobre o seu estilo retrô de fazer música. Ela lançou o primeiro CD em 2006, de lá pra cá foram mais três e em cada um deles uma surpresa. Na sua voz convivem a MPB, o jazz, o rock, enfim, o que a música mundial produziu de melhor nos últimos sessenta anos. É nas informações sonoras dessa época que ela se inspira para construir uma obra autoral que encanta o público, a crítica e desafia os que tentam enquadrar seu trabalho num rótulo. Afinal, quem é a cantora e compositora paulista Blubell? É o que ela vai nos revelar no programa de hoje.
Fechando o programa, o teatro épico da Cia Crítica de Teatro Os Insubmissos. A Cia surgiu em 2009 com a proposta aumentar o cenário teatral mais voltado para o ator e para o esclarecimento, numa direção interrogativa e crítica do teatro. Inspirada nas obras de Leon Tolstói, a Cia surge na perspectiva de ir contra a maré, para o diretor Leonardo Talarico Marins, em uma época em que o teatro está muito mercantilista, só sendo insubmisso para fazer esse tipo de teatro, afirma, "é preciso pagar para ver". É seguindo esse caminho que a cia vem colhendo bons frutos, ganhando críticas positivas de atrizes como Fernanda Montenegro.
Apresentação: Liliane Reis
Produção Executiva: Carlos Colla, João Pedro Borsani, Leonardo Sousa, Luca Bastolla, Mirian Magami, Poliana Guimarães
Produção: Kamyla Abreu
Roteiro: Fernando Mozart, Délcio Teobaldo
Estagiária: Rafaela Monteiro
Edição: Isabelle Valente, Jeovan Barbosa, Carlos Damião, Rodrigo Morais, Carolina Rodrigues, Marco Machado
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