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Luiz Melodia no Estúdio Móvel

Luiz Melodia fala sobre os 40 anos de carreira e do novo álbum Zerima.

Estúdio Móvel

No AR em 19/11/2014 - 04:00

Liliane Reis visita Luiz MelodiaLuiz Melodia recebeu Liliane Reis e a equipe do Estúdio Móvel em sua casa, no seu cantinho de inspiração, em São Conrado. Os apelidos Negro Gato e Pérola Negra, o acompanham desde o início da carreira. Do pai herdou o apelido Melodia e a paixão pela música, do batismo carrega apenas o Luiz e após 40 anos de carreira, independente da forma como ele for chamado, ao escutar vozeirão firme que o consagrou, não haverá dúvidas que se trata de uma das vozes mais simbólicas da música popular brasileira.


Compositor e cantor, Luiz Melodia celebra quarenta anos de estrada com o seu novíssimo disco de composições inéditas “Zerima”, o 14º quarto da sua carreira. Para entender o Negro Gato de hoje, nada mais justo que reviver o seu passado e relembrar quem era o Luiz Melodia do início dos anos 70. Luiz conta sobre o período em que Wally Salomão e Torquato Neto subiram o morro do São Carlos, localizado no bairro do Estácio, Rio de Janeiro e lá ouviram a sua canção Pérola Negra, se encantaram pela letra, pela melodia e pelo Luiz Melodia, nascia ali a parceria que abriu as primeiras portas para ele. Wally, que na época produzia o show da Gal Costa, apresentou para ela as composições dele. Pérola Negra foi gravada pela Gal Costa, no álbum “Fa-Tal-Gal a Todo Vapor”,  o céu não era mais o limite para ele.

Do novo trabalho, Luiz Melodia fala da parceria com o seu filho, o rapper Mahal, que deu uma pegada pop à versão de “Maracangalha”, de Dorival Caymmi, 12º faixa do álbum “Zerima”. “O Mahal é bem talentoso. Foi ele que me apresentou o Hip Hop. Mahal tem uma canetada maravilhosa, tanto que nessa homenagem ao Dorival Caymmi, o Mahal escreveu bonito para caramba, fiquei surpreso, não só eu, mas os músicos que estavam no estúdio” - Confessa o Luiz Melodia.

Liliane Reis conversa também com o cineasta e produtor Raphael Aguinada. Ele trocou o mercado financeiro pela poesia, até se encontrar de verdade no cinema. Se mudou para Paris para estudar roteiro e cinema Europeu, produziu o seu primeiro longa-metragem “Juan e a Bailarina”  (2010) filmado em Buenos Aires com elenco argentino, mais do que isso teve o privilégio de lançar o seu filme no seu próprio cinema, isso porque, há quatro anos ele administra o Cine Jóia, o cinema de rua mais antigo em funcionamento no Rio de Janeiro. Uma das frases mais ouvidas pelos que têm uma história profissional incomum é: “Sua vida daria um filme!”, a do cineasta Raphael realmente daria, mas ao invés disso, ele preferiu produzir um filme. O resultado ele comemora com o filme autoral “Juan e a Bailarina”, premiado no décimo quinto Festival de Cinema Brasileiro de Paris, em 2013, concorrendo com filmes como “O som ao redor”, “A busca” e “Colegas”.

Fechando o programa, a banda Astro Venga! A banda não tem muito critério quando o assunto é palco, eles estão dispostos a tocar em qualquer lugar, seja na praia, na cidade ou no metrô, quanto mais diverso melhor. Eles destacam que esse tipo do show é o que atrai público mais fiel, afinal, quem gostou decide parar e assistir, quem não curtiu segue o seu caminho. Eles defendem a rua como um espaço livre para os artistas, o primeiro álbum deles foi todo gravado sob o antigo viaduto da perimetral no Rio de Janeiro.


 





Apresentação: Liliane Reis
Direção: Alê Montoro
Produção Executiva: Carlos Colla, Leonardo Sousa, Luca Bastolla, Mirian Magami, Poliana Guimarães, Vida Oliveira
Produção: Kamyla Abreu e Joana Martins
Roteiro: Fernando Mozart, Délcio Teobaldo
Estagiária: Herval Peixoto
Edição: Isabelle Valente, Jeovan Barbosa, Carlos Damião, Rodrigo Morais, Carolina Rodrigues,  Marco Machado

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Criado em 19/11/2014 - 11:14 e atualizado em 23/12/2014 - 13:56

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