O Estúdio Móvel promove uma verdadeira salada musical, com o agito marcado na essência da atração. Sonoro, imagético e dinâmico, o programa integra essas falas no bate-papo online com o músico Junio Barreto e as apresentações performáticas de Alexandre Mury.
Ao promover o novo álbum “Setembro”, o cantor e compositor pernambucano, quase paulistano, Junio Barreto mostra todo o swing do seu segundo disco com repertório e melodia que ele chamou de “gafieira espacial”. Apelidado de “Caymmi de Caruaru” por causa de sua voz grave e lentidão ao compor, Junio teve sua música “Passione” incluída na trilha do longa “Febre do Rato” lançado este ano.
Natural da “cidade poema", São Fidélis, no interior do estado do Rio, o artista plástico Alexandre Mury repensa os clássicos através da sua interpretação recontextualizada, intrigante e lúdica. Descoberto por uma fã na internet, o “poeta das imagens” faz autorretratos nada comuns. Na descontraída conversa com Lili, fica claro que o inventivo artista constrói sua arte contemporânea com muita criatividade e uma irreverência peculiar.
O Estúdio Móvel também traz o vocalista e compositor da banda Graveola e o Lixo Polifônico, Luiz Gabriel Lopes. Criada em meados de 2004, nos corredores da UFMG, a banda conta com profissionais de vários campos musicais e congrega ao seu redor um forte grupo de criação e articulação artística, explorando a riqueza de timbres e arranjos.
O terceiro álbum do coletivo musical de Belo Horizonte, Preciso de um liquidificador, é mais um caldeirão de gêneros misturados e temperados com letras bem-humoradas. Um CD melódico, com guitarras destacadas em flerte com o rock’n’roll, que se aproxima do pop.
A banda foi indicada ao Prêmio da Música Brasileira 2012 na categoria Melhor Grupo. Lili bate um super papo com o músico, ao estilo Estúdio Móvel.
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