Cida é uma mulher negra de 40 anos que vai trabalhar para Maria, de 80 anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando de Cida por ela ser negra. A doméstica atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez. A busca de mais informação sobre o universo do tabuleiro através dos livros, abre novas possibilidades de intervenção na vida pessoal da empregada, que passa a observar a relação de trocas entre as peças em movimento no tabuleiro, o que lhe serve de referência para uma transformação na convivência com Maria.
O diretor Marco Schiavon se utiliza de uma analogia para abordar de forma lúdica o preconceito racial neste filme que foi um dos últimos trabalhos da atriz Miriam Pyres, falecida em 2004, quando participava da novela Senhora do Destino da TV Globo.
O Xadrez das Cores recebeu os prêmios de Melhor Filme do Júri Popular no Festival de Cinema de Goiás 2005; Melhor Curta do Júri Popular no Festival de Cinema Brasileiro de Miami 2005; Melhor Curta Metragem Nacional pelo Júri Popular no Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba 2005; e Melhor Atriz no Jornada de Cinema da Bahia 2005, entre outros. Participou do Cine PE 2005, Festival de Belém 2005, Festival do Ceará 2005, Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte 2004, Los Angeles Intl Short Film Festival 2004 e da Mostra de Cinema de Macapá 2005.
De Marco Schiavon. Ficção. 2004. 22min. Cor. 35mm. Com Anselmo Vasconcellos, Mirian Pyres e Zezeh Barbosa .
Livre
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