Nesse segundo episódio da entrevista ao repórter Sergio du Bocage, Cláudio Adão confessa não entender o motivo de negros não conseguirem espaço em funções de direção no futebol. Ele cita ex-jogadores, como Andrade e Jayme de Almeida, que apesar de títulos conquistados não se recolocam no mercado. Ele entende haver racismo nessa situação e acha que ídolos do futebol, como Pelé, Jairzinho e Paulo César Caju deveriam se posicionar a respeito. Ele também se coloca como um dos culpados por essa situação, por não ter cobrado uma mudança nessa postura. Adão fala de Claudio Coutinho, Jair Pereira, Joel Santana e Telê Santana, como técnicos que ele admirou na época de jogador. Para o ex-atacante, Roger Machado é um destaque da nova geração de treinadores, e também elogia Renato Gaúcho e Vanderlei Luxemburgo, dos que estão atualmente à frente de equipes do Brasileirão. Quanto a técnicos estrangeiros, ele não se mostra favorável, por entender que isso prejudica o surgimento de novos técnicos no país. Para Adão, não há explicação para o futebol não empregar ex-jogadores na base, como acontece em outras modalidades. Para ele, qualquer ex-jogador é mais bem preparado do que um professor vindo de uma faculdade, pelo conhecimento adquirido no campo.
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