Diversos ministros de Estado também se manifestaram sobre os ataques na Esplanada dos Ministérios. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que “a barbárie de domingo é efeito direto da irresponsabilidade de todos que apoiam, financiam ou se omitem diante de atos antidemocráticos. Que sejam, na forma da lei, punidos em nome da república e da democracia, covardemente atingidas mais uma vez. A intervenção decretada pelo presidente Lula dará início à necessária apuração das responsabilidades criminais”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “os atos criminosos desse domingo devem receber forte condenação por parte da sociedade civil. São pavorosas as imagens de invasões aos prédios dos três poderes. Os criminosos merecem o rigor que a lei exige. O país não suporta mais tantos atos antidemocráticos e violentos”. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que “os atos insanos e terroristas incentivados pelo criminoso ex-presidente - que está fora do país - vistos em Brasília serão punidos com o rigor da lei. E que o Brasil não será amedrontado por covardes que atacam frontalmente a democracia através da barbárie”.
A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, também se manifestou e disse que “as forças vivas da nação repudiam e condenam a invasão e vandalismo perpetrados por bolsonaristas aos prédios dos Três Poderes da República. O povo brasileiro exige punição rigorosa dos financiadores e dos implicados nestes atos. O fascismo e seus terroristas não irão deter a força do povo e a volta da esperança para a reconstrução do Brasil.” Já o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, falou que “essa constante ameaça à nossa democracia não pode mais ser tolerada. O Estado brasileiro deve identificar e punir os envolvidos o quanto antes, inclusive quem financia esses atos. O Brasil não pode e não vai ser refém de grupos radicais e golpistas”.
O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que “gravíssimos os ataques golpistas ocorridos ontem no DF, com a invasão e depredação do Congresso, Planalto e STF. Um inaceitável atentado à nossa democracia, que merece resposta dura e imediata contra todos os envolvidos”. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também disse que ‘não há mais que se falar em “respeito as diferenças” diante do que está ocorrendo em Brasília nesse momento. Há uma série de crimes em curso que precisam ser respondidos com rigor da lei e a punição a todos que afrontaram nossos valores mais caros, doa a quem doer. Apuração rápida e duras medidas, em especial aos líderes desses criminosos."
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse: “a atitude criminosa e radical de golpistas, ao afrontarem os poderes, invadindo o Congresso Nacional e vandalizando o STF e o Planalto, precisa de punição exemplar. Os líderes políticos coniventes, bem como os financiadores dessa ação, devem ser responsabilizados com rigor. Nossa Constituição Federal dá respaldo aos nossos ministros da Justiça e da Defesa no uso de todos os meios rigorosos e legítimos para a defesa da ordem, da sociedade e da democracia. Democracia para sempre!”.
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