A Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou um procedimento para apurar a conduta de um inspetor que teria se recusado a registrar uma denúncia, depois que um homem com tatuagens com símbolos nazistas foi levado para a delegacia. O inspetor registrou o caso como fato atípico, como se não houvesse crime. E também escreveu que a suástica, símbolo do nazismo, pode ter outros significados.
O documento ignora que apologia ao nazismo é crime e que a lei proíbe o uso da suástica e outros ícones relacionados à extrema-direita. A pena é de dois a cinco anos de prisão.
Leonardo Guimarães, que denunciou o homem, diz que foi intimidado pelo inspetor. A investigação do caso, tratado como crime de preconceito, agora está na Delegacia de Crimes Raciais e Intolerância. De acordo com a polícia, os envolvidos já prestaram depoimento.
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